Alunos irão a Olimpíada Brasileira de Robótica em SP

(Foto: Ascom Seed)

No próximo domingo, 19, os alunos Léo Santos e Willams Dantas, do 2º ano do Colégio Estadual Francisco Rosa, estarão embarcando para a cidade de São Carlos, em São Paulo, onde irão representar o estado de Sergipe na Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). O evento será realizado no período de 19 a 22 de outubro, no campus da Universidade de São Paulo (USP). A Secretaria de Estado da Educação deu todo o apoio aos alunos e ao professor Flávio Gilberto oferecendo as passagens.

Participarão da etapa nacional da OBR, 40 equipes de alunos das redes pública e privada de todo o Brasil, sendo 20 do ensino médio e 20 do ensino fundamental. Os estudantes Léo Santos e Willams Dantas irão acompanhados do professor Flávio Gilberto, que tem orientado os seus projetos há dois anos, quando o Colégio Francisco Rosa iniciou o projeto "Oficina de Robótica Educacional".

Durante a olimpíada, os estudantes terão que competir com um robô autônomo desenvolvido especialmente para percorrer uma arena, desviar de obstáculos e simular o resgate de uma vítima. Equipado com sensores e construído também com materiais reciclados, o robô foi batizado com o nome de "Resgatron". O projeto que conseguir cumprir a trilha em três rodadas em menos tempo será o campeão.

O professor afirmou que foi tranqüilo trabalhar com os alunos, porque eles já têm bolsa do programa Pibic Jr., e há um ano vêm trabalhando com robótica, eletrônica e programação. Eles já têm experiência em montar robôs. "O desafio é criar um robô com uma programação tão sofisticada a ponto de desviar de obstáculos", explicou.

Os dois alunos destacaram que a participação nesse evento é uma grande oportunidade de aprendizado. Léo Santos, 16, explicou que começou a se interessar por essa área quando entrou no ensino médio, período em que o professor teve a idéia de criar a Oficina de Robótica Educacional. "Isso fez com que despertasse na gente essa vontade de conhecer mais a tecnologia atual", disse.

Ele, juntamente com seu parceiro de equipe, também participou da Feira Estadual de Ciências, Tecnologia e Artes de Sergipe (CIENART), onde disse ter aprendido bastante com os outros projetos que viram por lá. Além disso, Léo destaca o incentivo que recebe dos colegas. "Meus colegas têm incentivado bastante. Mas nós também realizamos mostras de robótica e incentivamos eles a participarem das oficinas também".

Willams Dantas também se sente bastante confiante com a participação na olimpíada. Ele disse que começou a se interessar pela robótica quando entrou no ensino médio, incentivado pelo seu colega de equipe e a partir das aulas nas quais o professor começou a mostrar os projetos.

Ele disse ter bastante facilidade com disciplinas como física e matemática, e por isso absorve melhor os conhecimentos repassados nas oficinas. Willams se mostrou com bastante expectativa com a sua ida ao evento de robótica.

"Essa é a primeira vez que estou participando e já estamos representando o estado de Sergipe. Minha expectativa é de conhecer novas pessoas, novos projetos e aprender mais. Pretendo também futuramente continuar nessa área, pois estou gostando muito", afirmou.

Bastante emocionada, a mãe do aluno Willams, Maria Ivaneide Dantas Santos, disse que a ida do seu filho para a Olimpíada Brasileira de Robótica é uma grande realização para ela. "Acho que será uma experiência muito boa para ele, e estou me sentindo bastante orgulhosa", declarou.

A diretora do Colégio Estadual Francisco Rosa, Shirley da Anunciação Cruz, destacou o apoio que os alunos e o professor receberam da Seed para que esse sonho se tornasse possível. "Isso é muito bom não só para a escola, mas para todo o estado de Sergipe, que será representado. Foi difícil para nós conseguirmos, mas contamos muito com o apoio da Secretaria de Estado da Educação. Foi uma soma de todos que foi importante para que isso ocorresse. Torcemos para que eles vençam nessa etapa nacional", disse

O professor Flávio Gilberto afirmou que essa viagem será uma experiência enriquecedora para os alunos. "Para esses meninos, com 16 anos, participar desse evento será de uma riqueza enorme de aprendizagem. Acho que nem eles fazem idéia de como será importante. Isso tudo é uma prova de que a educação pode nos levar a ultrapassar fronteiras. Para mim será uma realização profissional e também pessoal", declarou.

Fonte: Ascom Seed/SE