Alunos querem voltar à sala de aula

Professores e alunos querem voltar à sala de aula
Na manhã desta segunda-feira, 26, estudantes, pais e professores do Colégio Estadual Barão de Mauá, localizado no conjunto Orlando Dantas, zona sul da capital, foram ao Ministério Público pedir apoio para voltar às aulas. A informação dos professores é que o colégio possui cerca de 1200 alunos matriculados que estão sem aula há três semanas. O problema foi gerado porque a escola está servindo de alojamento para famílias desabrigadas por conta das fortes chuvas.

De acordo com o diretor de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Roberto Silva Santos, os alunos estão preocupados principalmente com o vestibular. “Esses alunos estão sem aulas, então é preciso que esses jovens voltem para a sala de aula porque são alunos que vão prestar o vestibular em meados de dezembro e precisam assistir a todos os conteúdos”, explica Roberto Silva.

A estudante Ocimary está preocupada com o vestibular / Fotos: Portal Infonet
A estudante do primeiro ano afirma que está bastante preocupada com a falta de aula. Segundo Ocimary Oliveira Silva, os alunos podem ficar muito prejudicados em relação à concorrência do vestibular. “Entendo a situação que as famílias que não têm para onde ir estão passando, mas temos que voltar às aulas o mais rápido possível porque o vestibular é muito concorrido e são muitos assuntos que precisamos aprender”, diz Ocimary.

A professora Solange Rocha salienta que já existem prejuízos no conteúdo que será passado. “Hoje [26] completa três semanas sem aulas, como moro nas proximidades da escola, muitos alunos e professores me perguntam quando vão retornar as aulas e não sei responder. Com certeza vamos perder as férias, mas até o momento não sabemos como vamos repor o conteúdo”, lamenta a professora.

O promotor Luís Fausto Valois marcou uma audiência para a próxima sexta-feira, 31, para definir a situação.

Na manhã desta segunda-feira, 26, a secretária adjunta da Secretaria de Estado da Educação (SEED), Hortência Maria Pereira de Araujo, disse que a secretaria ainda não tem uma solução para o problema e que irá se reunir com a prefeitura para saber as medidas que serão tomadas para a volta às aulas.

Por Kátia Susanna

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