Ana Lúcia apresenta projeto Escola Democrática

(Foto: Arquivo Infonet)

A deputada estadual Ana Lúcia usou o pleno nesta quarta, 06, para apresentar aos deputados o projeto “A Escola Democrática e Popular: A educação que queremos”, construído ao longo de 2012 de maneira coletiva pelos educadores da rede pública de ensino.

Ao apresentar a proposta, que foi sistematizada sob a orientação do Sintese, a parlamentar desconstruiu a concepção errônea de que a organização sindical defende meramente a pauta salarial, mostrando que a categoria luta por um modelo de sociedade em que a educação é central, libertadora, democrática e transformadora. Ana Lúcia explicou que um dos principais eixos do projeto “Escola Democrática e Popular”, a gestão democrática, requer o rompimento do autoritarismo e a hierarquização das tomadas de decisões por meio do exercício da democracia, da representatividade e da autonomia. “Não é possível se implantar um projeto pedagógico sem vivenciar os valores da democracia, da participação, da tolerância, do aprender a escutar, de disputar projetos e programas”, explicou.

Ana Lúcia explicou que, de acordo com o projeto, o trabalho docente não pode ser medido e controlado por instrumentos e processos gerenciais e produtivistas, mas que o educador precisa ter autonomia para exercer sua função, tendo princípio o projeto político pedagógico da escola, que necessita ser debatido de maneira coletiva, envolvendo toda a comunidade escolar. “A escola precisa participar da discussão de todos os encaminhamentos da discussão”, reforça.

A parlamentar petista defendeu ainda que deve haver maior diálogo e articulação entre as políticas sociais, envolvendo, sobretudo, os setores da educação, da saúde e da assistência social, considerando a situação de vulnerabilidade dos estudantes e suas respectivas famílias. Para ela, professores, equipe técnica das escolas e gestores escolares devem se articular com profissionais que atuam nos CRAS, CREAS, para incidir sobre as demandas reais dos estudantes e assim desenvolver um trabalho mais direcionado para a solução das mesmas. “Através da promoção do diálogo entre os atores envolvidos é que vamos ter uma política articulada para efetivamente contribuir com a qualidade de ensino, da saúde e da assistência social”, defende.

Continuidade das ações

O projeto, lançado oficialmente no dia 30 de janeiro, será apresentado à Universidade Federal de Sergipe e em outras universidades e faculdades que lidam com a formação de futuros educadores. Além disso, o Sintese lançará uma cartilha contendo a síntese do projeto, a fim de orientar os educadores sobre como construir um projeto politico pedagógico para as escolas de maneira democrática e popular.

“Continuamos acreditando que é possível construir esta escola democrática e popular que queremos, que é o que as camadas populares precisam. A escola pública tem que ter um olhar muito especial para a classe trabalhadora, que é a maioria da população brasileira”, defendeu Ana Lúcia.

Fonte: Assessoria Parlamentar

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