Ano letivo do Alencar Cardoso continua comprometido

Uma nova audiência vai acontecer dia 16(Fotos: Portal Infonet)

Continua o impasse quanto à reforma da Escola Estadual José Alencar Cardoso, localizada no conjunto Bugio. Isso porque pais de alunos se recusam a enviar os filhos para um prédio provisório, medida adotada pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) para evitar que os alunos permaneçam sem aula até que a reforma na unidade seja concluída. O problema já foi noticiado pelo Portal Infonet.

Uma audiência realizada nesta quarta-feira, 8, na promotoria da Educação no Ministério Público Estadual (MPE) discutiu a situação. Durante o encontro, os pais reafirmaram o posicionamento de não aceitar que os filhos estudem em um prédio provisório situado na rua Fábio Souza, no bairro 18 do Forte, por entenderem que o local não oferece segurança e nem a acessibilidade necessária para os estudantes.

A Escola José Alencar passa por uma reforma com previsão de conclusão da obra dia 30 de junho de 2013. A instituição funciona em dois turnos etem em seu quadro cerca de 600 alunos que estão sem estudar desde o dia 1º de abril, período em que deveria iniciar o ano letivo de 2013, segundo informou a própria direção da unidade.

As mães Edlucia Batista Santos, Valéria Oliveira da Paixão, Eva dos Santos e Aline Ferreira estiveram na audiência e se disseram revoltadas com a situação. “Tem vários outros locais mais próximos que os alunos poderiam estudar como a Casa da Família ou na Associação de Moradores do Bugio. Mas a Seed não quer e preferiu alugar uma casa no bairro 18 do Forte que não tem estrutura alguma. Existe um matagal no fundo onde tem usuários de drogas e na frente da escola tem uma lixeira, sem falar que não tem segurança alguma. Lá também só tem dois banheiros dentro de dois quartos que vão funcionar como sala de aula. Um seria para os alunos e outro para os professores”, reclama Edlucia.

Mães dizem que vão esperar a conclusão da reforma do Alencar Cardoso

Durante a audiência, os pais de alunos informaram que pretendem esperar até a conclusão da reforma da Escola José Alencar para mandar os filhos à aula. O promotor de justiça da Promotoria da Educação, Fausto Valois, solicitou um prazo de 10 dias para que a SEED apresente o atestado de regularidade e a autorização do Corpo de Bombeiros para que o prédio localizado no 18 de Forte funcione como escola.

“Desde 2010, nós estamos preocupado com as questões de estrutura física tanto dos prédios que já funcionam rotineiramente como dos prédios provisórios. Nesta audiência, foi ressaltado por pais e professores que o prédio ofertado não tem condição de funcionar como escola. Nós sugerimos que fosse visto um outro prédio, mas a comunidade disse que prefere aguardar a reforma da escola para iniciar o ano letivo”, diz.

Direção da Escola

A equipe do Portal Infonet tentou ouvir alguém da direção da Secretaria da Educação, mas a professora Nadia Cardoso, diretora da DEA, pediu que a reportagem conversasse com o diretor da escola.

Para o diretor Roque Hudson Ribeiro Santos esse é um problema que deve afetar os alunos.  “A gente avalia com tristeza e pesar dessa situação em relação aos alunos, porque havendo esse impasse na escola, os alunos sairão prejudicados. A gente espera que a solução seja dada de imediato, viabilizando o processo, mas a gente não sabe ainda se vai ocorrer”, diz.

Na tentativa de solucionar o impasse foi remarcada uma nova audiência que deve acontecer dia 16 de maio, às 10h. A intenção é tentar viabilizar uma outra opção de prédio para o início do ano letivo de 2013.

Por Aisla Vasconcelos

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