A próxima reunião da comissão para implantação do piso salarial, formado por representantes da prefeitura e dos professores da rede municipal de ensino, será decisiva para o início do ano letivo. O sindicato já sinalizou que caso no próximo encontro não haja avanços nas definições do piso salarial , existe a possibilidade de uma greve da categoria, que pode acontecer antes mesmo do início das aulas, previstas para fevereiro. Maria Elba: presidente do Sindipema
A comissão é formada por três representantes da prefeitura através das secretarias de administração, finanças e educação, assim como do sindicato dos professores da rede municipal de ensino (Sindipema). Ela tem como objetivo discutir como será feita a adequação da lei ao município de Aracaju, trazendo seus prazos e forma de implantação.
Segundo a representante do sindicado dos professores da rede municipal de Aracaju (Sindipema) Maria Elba da Silva Rosa, as reuniões estão acontecendo sem muitos avanços. “Julgo que não estamos conseguindo negociar. Toda reunião saímos sem respostas e propostas concretas , o que nos impede de ter um posicionamento”, explicou a presidente.
A última reunião, realizada no dia 23 de dezembro, discutiu o piso salarial, mas foi finalizada diante do impasse da categoria com a proposta apresentada. De acordo com ela, a prefeitura se compromete a pagar dois terços da diferença entre o salário do professor e o valor do piso que estiver em vigor em janeiro para aqueles que ainda recebam abaixo do piso.
O Sindipema alega que essa proposta não respeita a lei e que afetaria o plano de carreira da categoria. O objetivo dos professores é a implantação dos R$ 950 reais para o nível inicial e a progressão para as outras categorias, com 50% para o nível superior.
Por Letícia Telles
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