Apesar da ilegalidade professores mantêm a greve

Professores decidiram manter a greve  (Fotos: Portal Infonet)

Apesar da decisão do Poder Judiciário em decretar como ilegal a greve dos professores da rede estadual, a categoria decidiu em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira, manter a greve que já dura mais de 50 dias. Sob a condição de não ter sido notificado oficialmente, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), fará atos e cortejos até a realização de uma nova assembleia, marcada para a próxima terça-feira, 12.

Em virtude da ausência da presidente do Sintese, Ângela Melo, que está viajando, a assembleia foi presidida por Neilton Diniz e Ivonete Cruz, membros do sindicato. Para Neilton, a decisão de considerar a greve é injusta com a categoria. “Ilegal é o governo que não cumpre a lei. Nós não somos ilegais e já que ainda não fomos avisados oficialmente, vamos manter a paralisação”, explica.

O professor também explica que nos próximos dias, atos de conscientização serão realizados. “Faremos panfletagens e bandeiraços pela manhã e pela tarde. Já na segunda-feira, iremos visitar a Assembleia Legislativa para conscientizar os deputados a não aprovarem o projeto de lei que concede o reajuste do piso em torno de 5%”, destaca.

Apesar da ilegalidade, professores decidem pela continuidade da greve em assembleia

Na terça-feira, 12, após a assembleia que está marcada para as 9h, no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, os professores farão um cortejo pelo centro da cidade. “A intenção é enterrar o governo que maltrata os professores e acaba com a educação, além de queimar simbolicamente o despacho que decreta nossa greve como ilegal”, conta.

Por Verlane Estácio e Janaina de Oliveira