Aprovados no concurso da Deso aguardam reunião

Aprovados querem convocação já (Arquivo/Portal Infonet)

Aprovados no concurso da Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso) estão, nesse momento, na Casa Civil, aguardando o secretário da pasta, José Sobral, para reunião que foi marcada para às 9h. Eles esperam negociar com o governo a convocação de todos os concursados aprovados, além do esclarecimento sobre as terceirizações na companhia.

Segundo Valdicley Oliva, que foi aprovado para o cargo de assistente de gestão operacional II, até agora, não há nenhum representante da Deso no local, embora a companhia tenha sido informada sobre a reunião. “A Deso está contrariando a lei ao ter mais funcionários terceirizados do que concursados. Os terceirizados estão fazendo o trabalho que nós deveríamos fazer”, reclama.

Na última segunda-feira, 8, os aprovados fizeram uma manifestação em frente à sede da companhia, mas, de acordo com Valdicley, ninguém apareceu para recebê-los. “De lá, seguimos para o comitê eleitoral de Jackson. Só assim conseguimos marcar essa reunião para hoje”, explica Valdicley.

Ele lembra também que o número de vagas oferecidas no concurso foi de 385, mas, até agora, só foram convocados 77, dos quais 10 desistiram. “Queremos um cronograma de convocação definido”, declara.

Já Wendel Leite, aprovado para o cargo de assistente de gestão operacional I, afirma que, mesmo após a homologação do resultado do concurso, houve renovação de contratos terceirizados.

Deso

O assessor de comunicação da Deso, Wendell Barbosa afirmou não saber sobre a reunião marcada para hoje. Ele disse ainda que a convocação está acontecendo de acordo com a capacidade operacional da companhia. “Esta semana, 72 concursados começaram trabalhar e, para ocupar as vagas dos desistentes, os próximos da lista estão sendo chamados. O processo não está parado. Estamos tranquilos quanto a isso.”, assegura.

No que se refere às terceirizações, Wendel diz que não há provas de que o número de terceirizados seja maior do que o de concursados. “Está tudo dentro da legalidade”, afirma.

Por Julie Braga