Atentado: professores pedem segurança privada na escola

Docentes da Antônio de Freitas se reuniram com a SEED para decidir futuro da segurança na escola (Fotos: Portal Infonet) 

Após o atentado registrado dentro do estacionamento do Colégio Estadual Professor Antonio Fontes Freitas, professores da unidade de ensino decidiram se reunir com a Secretaria de Educação (SEED) para discutir o problema da segurança na região. A situação ficou ainda pior depois que o carro de uma professora foi incendiado dentro da escola.

Na tarde desta quinta-feira, 19, os professores se reuniram com membros da SEED para procurar soluções para a situação. Os professores foram à reunião com a proposta de que guardas privados começassem o quanto antes a fazer a segurança na escola.

A diretora da escola, Andreza Andrade, fala que é preciso fazer um trabalho de segurança, não só através de profissionais, mas também voltado à comunidade do conjunto Marcos Freire I, em Nossa Senhora do Socorro, onde está localizada a escola atingida. “É preciso fazer esse trabalho com a comunidade para podermos retomar nossas atividades. A ideia é discutir com os alunos o ocorrido e construir uma relação que ajude o nosso trabalho”, falou a diretora.

A diretora da escola exige que haja mais segurança no local e região 

“Essa é uma situação que atinge a todos. Todos ainda estamos muito frágeis, sensíveis. É uma situação muito ruim, de violência extrema”, desabafou Andreza Andrade.

Devido ao episódio, as aulas – que começaram na mesma terça-feira em que o carro da professora Andreia Simone foi incendiado – foram interrompidas e só voltarão a ser realizadas na próxima segunda-feira, 23. Isso porque, segundo a diretora, a SEED garantiu o envio de guardas na próxima semana para fazer a segurança na escola.

A diretora fala que a medida é uma tentativa para conter a insegurança na região. “Vamos tentar que a situação diminua. Mas a gente sabe que não vai diminuir de uma hora para a outra. É um trabalho contínuo, passa pela parte administrativa e pedagógica da escola”, completou.

SEED

Situação em que ficou o carro da professora Andreia após incendiado 

A superintendente executiva Marieta Barbosa e outros membros da SEED estiveram presentes na reunião. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria, por determinação da superintendente, foram adotadas as seguintes medidas de contenção da violência: reforço da segurança patrimonial, elaboração de calendário de acolhimento psicológico, criação de agenda de debate pedagógico e instalação de câmeras de segurança no colégio.

"A violência é um fenômeno social que atinge todos os setores da sociedade. A Seed está preocupada e atenta para o problema", disse o diretor do departamento de Educação, Manuel Prado. Segundo ele, a reunião de hoje foi muito importante para tranqüilizar os professores, servidores e a direção do Antônio Freitas. "Ouvimos sugestões e trocamos ideias. O mais importante é que todos nós iremos trabalhar com o mesmo objetivo. Esse acolhimento de hoje é para fortalecer as ações para o enfrentamento à violência", disse a superintendente.

Por Helena Sader e Verlane Estácio com informações da SEED 

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