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Ato contra privatização na educação (Foto: Portal Infonet) |
Movimentos sociais e centrais sindicais realizaram na manhã desta quinta-feira, a 12, o I Encontro Estadual de Educação onde organizam de um dossiê da educação em Sergipe. Ato é contra o Decreto 29.592 que extingue cargos públicos. Na oportunidade foi também discutida a campanha contra o fechamento de classes e escolas no campo e na cidade; Campanha em defesa de concursos públicos para a educação básica e superior e transporte público de qualidade, dentre outros.
Após o ato, a categoria seguirá para Assembléia Legislativa, onde apresentarão aos deputados uma Nota de Repúdio ao Decreto 29.592 pelo governador Jackson Barreto que trata da extinção de mais de 200 funções públicas no estado de Sergipe, proibindo concurso e abrindo espaço para a terceirização dos serviços públicos.
A líder do movimento, Sonia Meire, explica que o ato foi deliberado nacionalmente pelo sindicato nacional. O encontro da educação conta com movimentos sociais e educadores de vários níveis de educação básica e superior, segundo ela. “Neste ato faremos levantamento para deliberar por ações na luta em defesa pela educação pública. A educação brasileira vem sendo privatizada pelo próprio estado. No caso da Universidade Federal de Sergipe (UFS), nós observamos a privatização quando extinguiu-se vários cargos públicos e os serviços hoje são terceirizados. Além disso, a gente luta é a privatização dos hospitais universitários. Hoje nós vamos comunicar à sociedade essa realidade no estado de Sergipe”, diz.
Decreto 29.592
A sindicalista critica também o Decreto 29.592 publicado no diário oficial do estado no dia 21 de novembro pelo governo Jackson Barreto. Para ela a privatização dos serviços públicos é ilegal. “Nós vamos até a Assembléia Legislativa para solicitar que os deputados estaduais enfrentem essa questão. Queremos a revogação desse decreto que extingue mais de 200 cargos públicos”, destaca.
O ato reuniu comunidades Tradicionais, Estudantes, Professores, Servidores Públicos da Educação não docentes; servidores públicos de diferentes áreas, Coletivo de Mulheres, Movimento de Cultura, Movimento de Trabalhadores Rurais, Movimento Não Pago, discutem a educação e ampliam as ações do Fórum Sergipano em Defesa da Educação Pública.
Por Eliene Andrade
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