|
|
|
Ato ocorreu na manhã desta quarta-feira, 26, na sede da UFS (Fotos: Portal Infonet) |
O primeiro dia de greve dos servidores da Universidade Federal de Sergipe (UFS) foi marcado por mobilização na sede da instituição na manhã desta quarta-feira, 26. Um café da manhã foi promovido no prédio da reitoria. A reivindicação é pela redução da carga horária, revogação do contrato firmado em outubro do ano passado entre UFS e Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), atual gestora do Hospital Universitário (HU), além de outras questões.
Posts relacionados
“Estamos hoje deflagrando oficialmente a greve, porque o governo não vem cumprindo alguns acordos que tinham sido firmados na greve de 2012. Dentre esses acordos, está os Gts que estão parados, eles foram feitos para ter uma maior resolutividade da categoria junto ao governo”, disse o comando geral da greve, Jileno Ferreira.
Ainda segundo Ferreira, a categoria briga para que a carga horária dos trabalhadores seja reduzida em 10 horas. “Estamos lutando internamente para a redução da carga horária de 40 para 30 horas, junto com ampliação do horário para a
|
|
||
|
Trabalhadores reivindicam redução de carga horária
|
comunidade, que seriam 12 horas ininterruptas, além da pauta externa, onde buscamos alguns reposicionamentos que o governo não menciona nada disso”.
Os servidores denunciam ainda que a reitoria da universidade não convocou a categoria sobre o acordo firmado entre instituição e a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), referente a privatização do HU.
“A privatização do Hospital Universitário foi feita pelo reitor de forma monocrática, e não passou pelo conselho superior. Ele fez uma sessão dos servidores do hospital para essa empresa, que a gente também está lutando contra isso, dentre outras questões”.
Após o ato, os servidores irão até o gabinete do reitor da instituição apresentar as pautas de reeivindicações da greve.
UFS
Através de nota, a assessoria de comunicação da UFS informou que o reitor Angelo Antoniolli recebeu na manhã de hoje, 26, a pauta de reivindicações locais do comando de greve e discutirá as propostas com seus pró-reitores e outros membros da administração a fim de verificar a viabilidade das demandas apresentadas pelo movimento.
Ainda de acordo com a nota, os representantes do comando de greve também serão ouvidos nos próximos dias. A Universidade Federal de Sergipe acredita no diálogo como uma forma de avançar na qualidade da educação pública, que é o compromisso maior da instituição
Por Leonardo Dias e Kátia Susanna
A matéria foi alterada às 17h08 para acréscimo de nota enviada pela UFS.
