Farmacêuticos e estudantes do curso de Farmácia se reuniram no auditório da sede do Conselho Regional de Farmácia de Sergipe (CRF/SE) na tarde desta sexta-feira, 05, para participar de uma palestra sobre a disponibilização e orientação dos testes rápidos do HIV, que já estão presentes nas farmácias de Aracaju.
De acordo com o gerente do Programa IST/AIDS e hepatites virais da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Almir Santana, o evento visa orientar sobre as informações que devem ser repassadas aos clientes, antes e depois da aquisição dos testes. “Quando uma pessoa procurar a farmácia para comprar o autoteste, o farmacêutico tem que explicar como ele funciona e os direcionamentos em caso de um resultado positivo em relação ao HIV”, resume.
O médico explica como proceder após os resultado do teste, seja positivo ou negativo. “Caso dê negativo, há uma interpretação a se considerar. Se o teste for feito com menos de 30 dias após a última relação sexual, ele precisa ser refeito trinta dias posteriores ao realizado anteriormente. Se der positivo, ele não é de diagnóstico; é de triagem. Precisa ser feito outro teste complementar numa unidade de saúde para fechar um diagnóstico”, detalha.
A vice-presidente do CRF-SE, Larissa Carvalho, comemora a ação entre os profissionais que atuam na área e os estudantes do curso de Farmácia. Para ela, eventos como esse visam diminuir a distância entre a teoria, que é ensinada no curso, e o mercado profissional. “O curso de farmácia, assim como outras graduações, não consegue nos preparar plenamente para o mercado. Quanto a gente oportuniza um curso, que pode ser realizado tanto por estudantes como por profissionais, a gente amplia a visão desse estudante e a carga de conhecimento que ele pode ter”, completa.
Por João Paulo Schneider e Verlane Estácio
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