Equipe ganhou a categoria “Missões”

Esta categoria foi dividida em quatro rounds, onde as oito equipes participantes apresentavam os robôs aos jurados e iam aperfeiçoando-o conforme as dicas dadas pelos juízes. O professor de informática do Bom Pastor, Bruno César, foi o coordenador da equipe, e conta que dividiu as tarefas entre os participantes de acordo com o perfil de cada um.

Bruno explica que a divisão foi perfeita, pois cada componente completava o trabalho do outro, fazendo com que o robô saísse de acordo com as especificações dadas. Ícaro Torres e Talita

Equipe trabalhou unida para conseguir vencer

Seleção

Para se chegar à equipe “ideal”, o colégio resolveu fazer uma seleção interna duas semanas antes do evento começar. A coordenadora pedagógica, Lygia Santos, relata que quando o colégio recebeu o convite de montar uma equipe para participar do campeonato, a direção decidiu fazer uma seleção com alunos de 10 a 14 anos.

A seleção consistiu em duas etapas. Na primeira, 43 alunos participaram de provas de raciocínio lógico e dinâmicas de grupo. Lygia conta que nesse primeiro momento o colégio quis conhecer o perfil de cada “candidato”. Quinze alunos passaram para a segunda fase, onde foram realizadas provas de lógica e de desafios. Nesse segundo momento, a coordenadora ressalta que o intuito foi unir os cinco melhores alunos. “E conseguimos com sucesso”, completa.

Coordenadora pedagógica do Colégio Bom Pastor, Lygia Santos

Superação

O esperado era que os colégios que já trabalham com a robótica ganhassem. Mas o Bom Pastor, segundo Lygia, resolveu apostar nos seus alunos de uma forma que a brincadeira com o Lego se transformasse em aprendizagem. “Por mais que nosso colégio não tenha em sua grade essa disciplina, nós tentamos fazer nas seleções simulações desse universo para os alunos irem se familiarizando. E deu certo”, afirma.

Uma das programadoras da equipe, Letícia Rocha, fala que um dos momentos que mais gostou do campeonato foi ter participado do treinamento oferecido pelos organizadores três dias antes do campeonato começar. “Quando participei do treinamento pude conhecer mais como funciona a robótica Lego. Gostei bastante. No começou foi difícil, até porque ninguém conhecia o kit, mas depois ficou fácil, fácil”, lembra.

Já Talita Andrade, conta que o mais difícil foi encarar os outros colégios. “Muitos colégios já sabiam tudo, já tinham conhecimento sobre esse universo e a gente não sabia nada. Por isso no primeiro dia foi bem assustador, mas depois a gente percebeu que era fácil e que podíamos competir de igual a igual”.

Campeonato Regional

Equipe junto com o professor que coordenou as atividades, Bruno César

Por ter ganhado a principal categoria, o Colégio poderá competir no Campeonato Regional que acontece em meados de novembro, em Recife. Lygia espera que a equipe possa participar, pois os alunos pretendem se desenvolver e se capacitar mais na área.

Porém, alerta que não sabe se isso será possível por conta de patrocínio. “Nós do Bom Pastor, esperamos que tudo dê certo e que consegamos viajar. Até porque para os alunos seria muito interessante eles terem acesso a esse universo. Espero que até semana que vem tenhamos uma posição sobre isso”, ressalta.

Além da categoria das “Missões”, o I Campeonato de Robótica Lego contou com outras quatro categorias que tiveram os seguintes ganhadores: Campeão do Desafio Surpresa – Colégio Master ; Campeão do Trabalho em Equipe – Escola Municipal Maria Thétis Nunes; Campeão do Melhor Projeto de Robô- Colégio Coesi e Menção Honrosa – Colégio Arquidiocesano Sagrado Coração de Jesus.

Por Mariana Rocha e Gabriela Amorim