Campanha “Pela Voz do Educador” é lançada

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) lançará no dia 16 de abril, no Teatro Lourival Baptista, às 8h, a Campanha Pela Voz do Educador – Ano II. O tema deste ano é “Adote um Minuto de Silêncio em Sua Escola”, e tem como objetivo conscientizar os educadores quanto à minimização dos ruídos e autocuidado com a voz. Paralelo às atividades de lançamento, o secretário de Estado da Educação, professor José Fernandes de Lima, também vai lançar o certificado “Escola Amiga da Voz”.

A campanha faz parte das atividades da Rede Qualivida – Educação Vocal do Departamento de Recursos Humanos Estratégico (DRHE). A ação tem como parceiros a Academia Brasileira de Laringologia e Voz e a Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia Secção Sergipe, além do apoio da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Conselho Regional e Associação de Fonoaudiologia.

A primeira edição da Campanha Pela Voz do Educador aconteceu em 2008 e teve como tema “Educar a Voz para sempre ter o que falar”. Até dezembro do mesmo ano, foram realizadas 93 Oficinas de Voz em 240 escolas da Rede Estadual de Ensino, beneficiando 2.318 professores.

Fazem parte das atividades da educação vocal as fonoaudiólogas Neuza Sales, Neuza Vieira e Simone Macedo, além de coordenação administrativa de Maria José Santana. A previsão é que este ano todas as escolas da Rede Pública Estadual recebam orientações sobre autocuidado com a voz.

“Escola Amiga da Voz”

Além da implantação do minuto de silêncio nas escolas estaduais, a Seed também irá lançar a certificação “Escola Amiga da Voz”, como estímulo às unidades escolares que implantarem o minuto de silêncio e que mais participarem das oficinas de voz.

As escolas concorrentes passarão por uma Comissão de Avaliação formada por técnicos da saúde e da educação e ganharão uma pontuação. Em 16 de abril de 2009, as escolas que mais obtiverem pontos ganharão a certificação “Escola Amiga da Voz”.

Com esta certificação, a Seed quer estimular a promoção de saúde vocal e minimizar as disfonias vocais.

Realidade

Estima-se que no Brasil 2% dos professores estejam afastados da sala de aula por conta da rouquidão. Em Sergipe ainda não se tem dados precisos nem um quadro das disfonias que acometem os educadores. A Secretaria de Educação, porém, começou uma pesquisa com professores em regência de classe para diagnosticar e minimizar essas disfonias.

As pesquisas fonoaudiológicas realizadas com os professores apontam prevalências de sintomas vocais, que incluem o enfraquecimento vocal, a percepção de esforço vocal, dor ao falar, tosse, engasgo, rouquidão, cansaço vocal, mudanças na voz após o uso, dificuldade para falar ou cantar baixo, projeção vocal, perda de tessitura, desconforto ao falar, voz monótona.

Nas últimas décadas, o professor tem sido apontado como profissional com alto risco de desenvolvimento de alterações vocais. As pesquisas também observaram que os docentes perdem, no mínimo, um dia de trabalho por problema vocal e com necessidade provável de mudar a ocupação no futuro por causa da voz. “Nosso papel é trabalhar na preservação das cordas vocais. A voz é a melhor maneira de transmitir sentimentos e no caso dos educadores é também um instrumento de trabalho”, disse o presidente da Academia Brasileira de Laringologia e Voz.

Com informações da SEED

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