Cidades beneficiadas com campi do IFS irão realizar audiências públicas

(Foto: Arquivo Portal Infonet)

O Instituto Federal de Sergipe (IFS), através da Pró-Reitoria de Ensino (Proen), realizou uma reunião com os secretários de educação dos municípios que foram contemplados com novos campi do IFS. O objetivo foi discutir questões básicas para a realização de audiências públicas nessas cidades, ocasiões em que será definida a oferta de cursos nas regiões.

De acordo com o professor Adelmo Menezes, pró-reitor de Ensino, a definição dos cursos a serem ofertados nesses campi, prevista para este ano, não pode ser resultado da opinião de apenas um indivíduo. “A oferta deve ser fruto da escuta dos organismos públicos e privados, de organismos de classe, sindicatos, igreja, associações de moradores, enfim, todos os organismos sociais que compõem o território”, explica.

Ainda segundo o pró-reitor, apesar da ampla participação de diversas entidades que representam a comunidade, o IFS deve ter um papel fundamental durante as audiências, que devem acontecer entre os meses de outubro e novembro. “O instituto, por ter uma relação antiga e visceral com o mundo do trabalho, deve orientar as audiências nesse sentido”, diz.

Demandas

Para Ivan Macedo, secretário de educação de Tobias Barreto, a implantação do IFS foi uma surpresa na cidade, que estava pleiteando a instalação de um polo avançado do instituto. “O campus do IFS vai proporcionar aos nossos jovens a oportunidade de se profissionalizar e atender a uma demanda do mercado”, afirma.

Ele diz que no município de Tobias Barreto há uma demanda grande por profissionais qualificados. “A expectativa da população é por cursos ligados ao comércio, segmento mais forte na cidade, mas também na área industrial, já que lá está sendo construído um distrito industrial. Além disso, a construção civil na região está em franca expansão”, conta o secretário.

Para Elenice Reis, secretária de educação de Propriá, a demanda na cidade também tende a ser por cursos da área da indústria. “Nossa vocação é mesmo industrial. A expectativa pela instalação do IFS na cidade é muito grande, principalmente por parte dos nossos jovens”, declara.

Já em Poço Redondo, segundo Cristina Alves, secretária municipal de Educação, a expectativa é de que na audiência pública se apresente a demanda por cursos ligados à agricultura. “A economia local é voltada para o campo. Os meninos comumente não pensam em trabalhar na roça porque não querem a mesma vida sacrificada que seus pais tiveram. Mas, tendo a oportunidade de qualificação profissional, a história muda de figura”, avalia a professora.

Fonte: Ascom IFS