Colégio Eleitoral da UFS legitima eleição de Josué

O Colégio Eleitoral da Universidade Federal de Sergipe (UFS) reuniu-se na manhã de ontem para legitimar a eleição do futuro reitor. O processo de consulta à comunidade acadêmica (professores, servidores e alunos) ocorreu nos dias 10 e 12 do mês passado, quando o atual vice-reitor, Josué Modesto dos Passos Subrinho, saiu-se vencedor, mas a eleição só tem validade para o Ministério da Educação (MEC) após a aprovação do Colégio Eleitoral (formado pelos membros do Conselho Diretor, Conselho Universitário e Conselho do Ensino e da Pesquisa).

Ontem, foi formada a lista tríplice que será encaminhada ao MEC. A lista tríplice, formada por três nomes para reitor e seus respectivos vice-reitores, atende a uma exigência legal, mas é pró-forma, por isso é formada por professores ligados a Josué Subrinho. Ele e o futuro vice-reitor Angelo Antoniolli obtiveram 41 votos no Colégio Eleitoral. As “chapas” dos professores Ponciano Bezerra e Patrocínio Hora Alves, Francisco Sandro e Ricardo Gurgel receberam simbolicamente um voto cada. No total, foram 43 votos.

O atual reitor, José Fernandes de Lima solicitou que os candidatos levem à Reitoria seus currículos até a próxima quarta-feira para que sejam preparados os processos e encaminhada a lista tríplice para o MEC. Quem dá a palavra final sobre o próximo reitor da UFS é o ministro Tarso Genro, que, informalmente, já teria se comprometido a respeitar a decisão da comunidade universitária e do Colégio Eleitoral. O resultado será publicado no Diário Oficial em outubro e, no mês seguinte, o novo Reitor assume o cargo.

Acordo

Durante a campanha, os candidatos, Josué Modesto, Napoleão Queiroz e Jorge Carvalho acordaram que os derrotados não apresentariam seus nomes ao Colégio Eleitoral. “O Conselho está reunido de forma autônoma. Os conselheiros podem ou não ser sensibilizados pela consulta acadêmica”, lembrou José Fernandes de Lima, referindo-se à eleição do mês passado.

Para Jorge Rabanal, representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) no Conselho Diretor, a reformulação do processo eleitoral foi uma grande vitória. Antes, os professores tinham um peso na votação de 70%, 15% os servidores e os 15% restantes para os alunos. Com a revisão da resolução, cada categoria ficou com um peso de um terço. Ele lembra que outra conquista dos estudantes durante a gestão de Lima foi o não aumento da taxa do restaurante, que passaria de R$ 1,00 para R$ 2,00. No entanto, o maior desafio para o novo reitor, segundo Rabanal, serão as mudanças estatutárias reivindicadas pelos alunos e o combate à reforma universitária, que está tramitando no Congresso Nacional.

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