Compra de eletrônicos no exterior atrai brasileiros

Muitos eletrônicos são mais baratos no exterior (Foto: Arquivo Infonet)
Com as viagens pelo exterior, muitos brasileiros aproveitam para trazer produtos eletrônicos para o país. Para muita gente, a compra deste tipo de mercadoria fora do Brasil pode trazer grandes vantagens financeiras, além da possibilidade de se encontrar produtos mais específicos. Mas é sempre bom ficar atento aos requisitos da Receita Federal para a entrada de produtos estrangeiros.

Para o especialista em comércio eletrônico Miller Ramos, a compra de produtos eletrônicos no exterior pode sair até mais barata do que no Brasil. Ele mora há três anos em Montreal, no Canadá, onde é reconhecido como cidadão local. “Venho para o Brasil a trabalho e a passeio também. O grande benefício que vejo em compras desse tipo é a possibilidade de encontrar mercadorias que dificilmente acharia  aqui”, observa.

Miller mora há três anos no Canadá e acha vantajoso as compras no exterior (Fotos: Portal Infonet)
Miller conta que nos aeroportos e em alguns aviões existe o serviço Duty Free, uma espécie de mini-shopping onde os produtos comercializados são isentos de impostos, podendo ser transportado com maior tranqüilidade. Segundo ele, o procedimento de compras de eletrônicos no exterior é um setor vantajoso.

“Nos Estados Unidos e Canadá, por exemplo, existem muitos produtos que não se têm aqui. Se houver, o valor e o imposto é bem mais alto. Para quem deseja encontrar produtos eletrônicos mais específicos e com preços melhores, o comércio exterior é bem vantajoso”, pontua Miller.

Cotas de produtos

A Receita Federal determina que os viajantes tenham uma cota de U$500 para os produtos em viagens aéreas e marítimas. Já em rotas terrestres, do Brasil para a Argentina, por exemplo, a cota desce para US$300. De acordo com o chefe do setor aduaneiro da Delegacia da Receita Federal do Brasil em Aracaju, Marlton Caldas de Souza, as pessoas devem ficar atentas à quantidade de itens estrangeiros que trazem.

“Se houver uma grande quantidade de um mesmo produto, pode haver uma interpretação de que aquele produto pode estar sendo importado com destino à comercialização”, observa Marlton. Ele explica que desde o início de agosto deste ano algumas novidades entraram na fiscalização aduaneira.

Marlton Caldas, da Delegacia da Receita Federal em Sergipe
“Antes, essa questão da quantidade de produtos eletrônicos e a sua cota para declaração muitas vezes eram baseadas pela interpretação do fiscal. Hoje, a receita procura uniformizar todo o procedimento de entrada e saída de produtos no país”, esclarece Marlton.

Ele ainda afirma que a preocupação da receita está nos bens de caráter manifestadamente pessoal de cada passageiro. “Até antes de 1º de outubro os viajantes tinham de assinar uma declaração temporária de bens para a fiscalização, para comprovar que os produtos que levavam para o exterior tinham sido comprados no Brasil, e assim evitar para imposto. Agora basta apresentar uma nota fiscal dos itens à fiscalização”, ressalta o chefe do setor aduaneiro.

Marlton acrescenta que muita gente atraída pela busca de novas tecnologias, remetem ao mercado exterior. “Apesar de lá fora existir muitos produtos com preços acessíveis e com uma qualidade maior, no Brasil, por exemplo, temos boas facilidades de pagamento, sendo que por aí afora é algo mais difícil de se encontrar”, afirma.

Por Victor Hugo e Raquel Almeida

Portal Infonet no WhatsApp
Receba no celular notícias de Sergipe
Acesse o link abaixo, ou escanei o QRCODE, para ter acesso a variados conteúdos.
https://whatsapp.com/channel/
0029Va6S7EtDJ6H43
FcFzQ0B

Comentários

Nós usamos cookies para melhorar a sua experiência em nosso portal. Ao clicar em concordar, você estará de acordo com o uso conforme descrito em nossa Política de Privacidade. Concordar Leia mais