Conselho discute educação especial em Sergipe

O evento reuniu conselheiros, técnicos e especialistas em educação especial 

Os conselheiros e técnicos do Conselho Estadual de Educação de Sergipe (CEE-SE) se reuniram na tarde desta quinta-feira, 2, na sede do conselho. A pauta desta vez é a normatização da educação especial no Estado. Além dos membros do conselho, também estiveram presentes estudiosos e especialistas para tratar do assunto.

A reunião foi guiada pela presidente do CEE Eliana Borges de Azevedo, que falou sobre a inclusão das pessoas com deficiência no convívio social. “A inserção dessas pessoas deve começar na escola. Então, nosso objetivo aqui hoje é atender ao clamor da sociedade, que hoje não vê mais a pessoa com deficiência como uma pessoa que devemos segregar, e sim de incluir em todos os ambientes”, disse a presidente.

Eliana falou ainda sobre o papel da escola no desenvolvimento das pessoas. “A escola tem o dever de desenvolver as potencialidades de todas as pessoas. Se a escola não insere esse aluno, essa pessoa com deficiência no seu meio, como serão desenvolvidas as potencialidades dessas pessoas?”, falou a conselheira.

“Algumas escolas já atendem às necessidades das pessoas com deficiência. Tudo deve ser feito com muito cuidado. Até a própria nomenclatura a qual tratamos do assunto deve ser lidado com muita cautela”, disse Eliana. “O que pretendemos primeiramente é uniformizar o atendimento nas escolas. Para que esses alunos não sejam afastados do ambiente da escola pela deficiência que carrega em si”, completou a presidente do CEE.

José Sebastião é conselheiro do CEE

José Sebastião dos Santos Filho também é membro do CEE e é um dos representantes das escolas particulares de Sergipe. Ele falou sobre as diferenças entre inclusão e ensino especial. “A educação especial, pela legislação, é uma modalidade de ensino. A inclusão entra no momento em que, através dela, existe o ensino especial”, disse.

O conselheiro falou também sobre as consequências negativas que existem quando as pessoas com deficiência não encontram em seu ambiente escolar um atendimento adequado. “Cada deficiência exige um cuidado, uma atenção especial e merece ser tratada com suas especificidades. Não dá para falar que está incluindo se a escola apenas insere o aluno no meio igual ao dos demais. Não vai atender ao que é necessário àquele aluno. Isso não é inclusão. Esse contexto pode até ser pior para aquela pessoa”, completou.

Por Helena Sader e  Verlane Estácio

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