Cursos de engenharia da UFS entre os cinco piores do país

A professora da UFS Ângela Tereza

O Ministério da Educação divulgou os resultados referentes ao Enade 2008, na avaliação os cursos de engenharia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), alcançaram média abaixo da expectativa nacional e foi considerado um dos piores do país.

De acordo com a avaliação do Enade o grupo correspondente às engenharias química e industrial química, alimentos, têxtil, bioquímica e de biotecnologia levou nota um. Já o grupo das engenharias agrícola, florestal e de pesca foi avaliado com a nota dois. Neste mesmo grupo a melhor avaliação ficou com a Universidade Federal de Lavras (MG), obtendo nota cinco.

O aluno de engenharia Wallas Almeida

Para a chefe do departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal de Sergipe, Ângela Tereza, a avaliação não corresponde ao curso. “Em 2005 o curso de Engenharia Civil da UFS obteve uma média excelente ficando como sendo o segundo melhor do Nordeste nessa mesma avaliação do Enade. Nosso curso conta hoje com 28 professores, onde 12 são doutores, 3 mestres, 5 doutorandos e especialistas”, ressalta a professora.

A professora Ângela Tereza lembra ainda que a avaliação é muito importante. “Essa avaliação pode não ser a mais completa, mas é muito importante que seja avaliado para que se possa buscar a excelência”, avalia.

Saulo Cabral, aluno de engenharia de pesca

Aluno do curso de engenharia civil há cinco anos, o estudante Wallas Almeida diz que o curso passou por melhorias. “Hoje nós temos no curso vários professores que são doutores. O curso é ótimo e muitos alunos saem daqui para fazer mestrado e doutorado em outras universidades. De qualquer forma essa avaliação do MEC é importante para a gente avaliar como esta o andamento”, diz.

Mas para Saulo Cabral, aluno do quarto período de engenharia de pesca, o curso ainda precisa ser melhorado. “O curso é recente na UFS por isso passa por várias dificuldades, como falta de laboratórios apropriados e até um numero insuficiente de professores”, reclama.

Por Katia Susanna