Dieese afirma que piso para professores é viável

Professores vão paralisar as atividades no dia 5 do próximo mês (Fotos: Arquivo Infonet)
A paralisação dos professores do município de Aracaju, marcada para acontecer no dia 5 de abril, mostra que o pagamento do piso da categoria ainda não é uma conquista dos educadores. Para o economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), Luiz Moura, a lei que prevê o pagamento do piso de R$ 1.187, 97 garante que municípios que não possam pagar tenham acesso a linha de crédito.  

 

“Primeiro essa é uma conquista dos professores através de uma Lei. Como não dá para saber quantas prefeituras podem pagar o valor do piso, foi criada uma linha de crédito no valor de R$ 1 bilhão para que aqueles entes federativos que comprovarem ter recebido ajuda do Governo Federal. Para isso, tem que ter algumas condições, como 25% da arrecadação [do município] destinada à educação, plano de carreira e comprovar que não podem pagar o piso”, diz o economista.

 

Luiz Moura afirma que existe uma linha de crédito para as prefeituras
Luiz Moura destaca ainda que o valor corresponde a um piso para um trabalhador de 40 horas e em início de carreira. “Em Sergipe os sindicatos têm estabelecido um diálogo entre o poder público, o que tem sido importante para o pagamento do piso. Essa é a luta dos professores, a idéia é que haja essa divulgação e o entendimento entre o poder público”, frisa.

 

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino de Sergipe (Sintese) após negociação, os professores de Lagarto, Santa Luzia, Indiaroba e Graccho Cardoso já podem contar com o pagamento do piso.


Por Kátia Susanna

 

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