Direção da Uses pede contratação de merendeiras

(Foto: SEED)

Representantes da União Sergipana dos Estudantes Secundaristas (USES) reclamam da falta de merendeiras para atender a rede estadual de ensino. Nesta segunda-feira, 1º de abril, a categoria protocolou um ofício no palácio do despacho e no Ministério Público Estadual (MPE) no intuito de solicitar uma resposta para o problema.

A cerca de um ano, a rede estadual de ensino sofre com a falta de merendeira para preparar a alimentação dos alunos. Segundo a direção da Uses, das 387 escolas estaduais existentes, grande parte dessas escolas não possuem merendeira ou um quantitativo suficiente para suprir as necessidades da rede.

De acordo com o presidente da USES, Aby Custódio, as escolas possuem comida de qualidade, mas não tem quem a prepare. “Uma parte significativa da rede pública começou as aulas hoje, mas ficarão com a alimentação prejudicada por falta de merendeiras. Já houve um concurso público para merendeira, mas o quantitativo não supre a demanda do estado. É horrível essa situação”, conta.

Ainda segundo Aby Custódio, a Escola Estadual Gonçalo Rollemberg Leite, situado no bairro Grageru, passa por esse problema. “Essa é uma escola que está em uma área nobre, tem cerca de dois mil alunos e não tem merendeira para fazer a comida. A escola deixa de receber a comida já que não tem quem faça”, lamenta.

A direção da Uses reivindica a realização de um novo concurso público ou um teste de seleção temporário. Caso uma resposta não seja dada, a categoria pretende realizar um ato público em frente ao Palácio do Governo a fim de que o governo do estado atenda uma comissão de alunos e ouça as suas reivindicações.

SEED

A equipe do Portal Infonet entrou em contato com a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Educação (Seed) que esclareceu que já foram convocadas todas as merendeiras aprovadas no último concurso público.

Ainda segundo a assessoria, a secretaria reconhece a carência de merendeira para atender toda a rede estadual de ensino, mas garantiu que juntamente com a Seplag já estuda a melhor maneira de resolver essa situação, buscando como alternativa a realização de um novo concurso público ou a terceirização da mão de obra, para suprir em um primeiro momento essa carência.

A Seed afirma ainda que nenhum aluno está sem receber a merenda escolar e que na escola que não possui merendeira, o lanche é servido pronto aos alunos.

Por Aisla Vasconcelos

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