Diretora Carla Valéria diz que vai recorrer do habeas corpus (Foto: Portal Infonet) |
A professora e diretora Carla Valéria de Oliveira, 41 anos, agredida por um adolescente da escola Senador Lourival Fontes, informou ao Portal Infonet nesta quarta-feira, 19, que pretende recorrer do habeas corpus impetrado pela defesa do menor, deferido pela justiça e que colocou em liberdade o estudante suspeito de agredir a diretora.
Carla Valéria de Oliveira lamentou a decisão que colocou em liberdade o adolescente. “Essa decisão foi pra mim lamentável porque é de indignação. Ele só ficou 48 dias na Usip, para quem tentou matar alguém, pra mim é pouco. Mas segundo o advogado dele não tive provas suficientes, mais reportagem que teve e como ocorreu e eu não tive provas?. Eu vou recorrer. A testemunha chave foi a professora que o menor disse olha vá lá que eu já matei ela, porque a princípio, eu estava morta. Então não foi eu que disse isso a professora, foi ele que disse e foi quando ela se desesperou e saiu gritando e naquele exato momento foi que passou a viatura e conseguiu apreender ele. Infelizmente as leis do nosso país são fragilizadas e infelizmente fica por isso mesmo”, conta
A diretora não para de recordar o momento da agressão e conta que a sua rotina foi modificada por conta do episódio. “Peguei cinco pontos aqui [testa] e toda vez que olho pro espelho lembro desse episódio. Lembro o tempo todo e estou hoje a base de medicamento. Eu tenho medo de sair de casa, só saiu com minha família isso antes e agora?, o medo é pior ainda. A minha rotina e a de meus filhos é psicólogo toda semana”, diz.
A equipe do Portal Infonet entrou em contato com o advogado Minervino Hora, que defende o adolescente, que informou que recorrer da decisão é um direito que assiste a ela. Informou ainda que o adolescente já está em casa, mas com medo de sair à rua por conta da reação das pessoas.
Relembre
A informação é de que a professora Carla Valéria de Oliveira foi agredida pelo adolescente após uma discussão relacionada a uma bomba colocada no banheiro da escola e que destruiu um vaso sanitário. A hipótese é de que o aluno partiu para a violência ao suspeitar de que também seria punido pelo ato.
Por Aisla Vasconcelos
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