“É um desafio de perguntar e ver para que serve essa escola? Saber qual o papel dela dentro da comunidade. Questionar sobre as condições de trabalho e o como funciona o relacionamento entre Questionado sobre os benefícios o professor salienta que em comunidades carentes a gestão ajuda no processo de cidadania dos alunos. “O importante na nossa visão é o de pensar uma escola cidadã e traduzir junto aos educadores a realidade da comunidade onde a escola está situada, incluindo projetos que venham fazer parte das praticas curriculares e que seja acompanhado pela gestão para que tenha conteúdos, textos e dinâmicas que revelem essa realidade e produza conhecimento entre os participantes”, ressalta. Uma modelo que mesmo não sendo implantado em Sergipe é traduzido através de esforços de A professora lembra que a implantação da gestão é de grande importância, mas destaca que professores e educadores de escolas públicas podem se organizar para estabelecer esforços coletivos na escola. “Não é fácil começar a cobrar de pais a importância de vivenciar a prática educacional dos filhos. Na escola onde trabalho a coordenação tem feito muitos projetos que tem sido importantes para que os alunos, pais e professores andem de forma conjunta”, menciona Prazeres. Comprometida com a educação e os alunos, a professora relata alguns programas que tornam a escola um modelo. “Existem crianças que chegam à escola sem tomar café, então à primeira coisa que é feita é encaminhar esse aluno para se alimentar. Também Um exemplo que para o professor Luizinho pode ser estendido para todo o Estado por meio da implantação da gestão. “Quando você faz isso, a escola passa a ter sentido para esse grupo, não é uma escola fria, mas sim uma escola que fala da realidade e ai o aluno se envolve muito mais, o professor se envolve muito mais e esse envolvimento vai se alastrando para a comunidade. Quando a gente fala de gestão democrática não é somente a contratação do diretor ou do coordenador, estamos falando da gestão de todos os movimentos da escola. A gestão da sala de aula e das verbas que chegam, então nós estamos falando no todo”, observa. Por Kátia Susanna
O processo educacional de alunos que passa pelo envolvimento de pais, coordenadores, diretores e comunidade. Essa é a proposta da gestão democrática, um processo que ainda não foi implantado em Sergipe, mas segundo o professor e membro do Instituto Paulo Freire, Luiz Carlos Oliveira, conhecido na classe acadêmica como Luizinho, deve ser visto como grande avanço na educação da escola pública. De acordo com o professor, na prática, a gestão funciona a partir da organização de todos os segmentos da escola incluindo alunos, pais, educadores e funcionários que se organizam para discutir a realidade da escola. Alunos podem ser beneficiados com processo de gestão afirma educador
professor e aluno, entre a escola e comunidade. Daí o funcionamento da gestão democrática que não é somente uma pessoa decidindo, são várias cabeças pensando os melhores caminhos para a escola tocar o seu processo pedagógico”, defende o professor. Professor Luizinho afirma que gestão vai além da escolha de diretores
alguns educadores. Esse é o caso da professora municipal Maria dos Prazeres dos Santos que ministra aula em uma das comunidades mais carentes da capital, o bairro Santa Maria, na Escola Papa João Paulo II. Professora não mede esforços para acompanhar a educação dos alunos
temos planejamento com relação às reuniões com pais e o acompanhamento pedagógico. Uma das coisas que torna um contato maior entre pais e professores é que os alunos são entregues dentro da sala de aula, ou seja, o responsável entra na escola e pode conversar com o professor”, conta à professora que também é moradora da comunidade onde trabalha. Professor afirma que a gestão democrática deve ser implantada
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