Evento aberto na tarde desta segunda-feira, 26 (Fotos: Portal Infonet) |
Foi aberto na tarde desta segunda-feira, 26, no auditório da Sociedade Semear, pelo diretor Carlos Roberto Britto Aragão, o Pré-Fórum em Educação Saberes Criativos 2015 Abrasa [Casa do Brasil/Áustria]/Sergipe. O evento reunirá até esta terça-feira, 27, líderes sociais, educadores e professores que são formadores de opinião, visando discutir a realização do Fórum Mundial e com isso possibilitar a troca de experiências e vivências sócio educacionais e culturais fora do Brasil.
De acordo com a presidente da Abrasa, Queila Rosa Panstingl, a perspectiva foi de trabalhar um evento para diagnosticar a realidade de vida. “Quando eu trabalhei na África percebi que as mulheres que vão pra lá, as brasileiras em geral tem dificuldade no aprendizado da língua local porque elas estão mal alfabetizadas, tem dificuldade de aprender a língua, de entender a própria língua. São vários elementos de inserção delas no país, no mercado de trabalho. A perspectiva do nosso trabalho é justamente dar subsídios pra elas lá e trazer a realidade pra dentro do Brasil. Nós acreditamos que tem que começar de base”, entende Queila Rosa.
Participantes atentos às palestras |
Queila Rosa disse ainda que a proposta trazida para o evento é de pensar a Educação e compreender como pode ser fomentada. Ela destacou que o maior empecilho para quem vai para o exterior, é a língua. “O nosso maior desafio humildemente falando, é tratar o bilinguismo no Brasil com crianças. Nossa perspectiva nesse evento é discutir parcerias, conhecer as experiências locais, como os educadores trabalham, quais as possibilidades, as dificuldades. Sei que é difícil tratar de uma educação quando não se tem subsídios psíquicos”, ressalta.
“Lá não é fácil fazer o que nós fazemos, mas existe a vontade de fazer. Não dependemos das esferas governamentais, trabalhamos mesmo em prol de realizar e fazer essa Educação porque acredita que as pessoas são merecedoras. Vim aqui com um olhar muito solidário, participativo e inclusivo, sem querer impor ideais, mas agregar conhecimentos. Saber como estão vendo a Educação em Sergipe, nas comunidades, quais as demandas que encontram, o que precisam”, acrescenta enfatizando a importância de um intercâmbio e do trabalho de capacitação.
Queila Rosa: "Maior desafio é tratar o bilinguismo" |
A programação desta segunda-feira foi voltada para gestores, educadores, escritores, estudantes universitários e agentes sociais. E desta terça-feira, será destinada a agentes de Economia criativa, Agentes Sociais e artesãos.
Por Aldaci de Souza
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