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(Foto: Ascom Seed/SE) |
A divulgação dos índices de reprovação no Ensino Fundamental pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), colocando Sergipe como um dos estados que mais reprova, não foi uma novidade para a Secretaria de Estado da Educação (Seed). Para reduzir os índices de reprovação nas escolas da rede estadual de ensino, a SEED já vem trabalhando uma série de ações. A novidade é que os índices de 2011 apresentados pelo Inep são os piores desde 1999 em todo o país.
De acordo com o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas, é também importante verificar que os dados divulgados pelo Inep referem-se às redes públicas de ensino – estaduais e municipais -, e às redes privadas. "São, portanto, dados gerais que englobam todas as escolas públicas e privadas do país", acentuou o secretário, reforçando que a Secretaria de Educação só pode interferir nas escolas da rede estadual.
Ações
Para reduzir os índices de reprovação, Belivaldo Chagas afirmou que a Secretaria de Educação está implantando o Bloco de Alfabetização e Letramento nas três primeiras séries iniciais do Ensino Fundamental, com instrumentais de acompanhamento e intervenção pedagógica em tempo real; implantação do Índice Guia para organização do trabalho pedagógico e administrativo, com instrumentais de acompanhamento e intervenção pedagógica em tempo real; e estruturação curricular nas escolas, por meio da discussão do Referencial Curricular.
O secretário informou ainda que a Secretaria de Educação também está ofertando cursos de formação continuada e qualificação lato sensu por meio da Plataforma Freire/MEC para os professores e foi instituída uma parceria com o Ministério Público para implantação da Ficha de Acompanhamento do Aluno Infrequente (FICAI). "Estamos também combatendo o absenteísmo dos professores e mantendo e ampliando os programas de transporte escolar e alimentação escolar para os alunos", revelou.
Além dessas ações, a SEED entende que é necessário fazer em todas as redes de ensino uma reflexão sobre a cultura da reprovação, que contamina o imaginário da comunidade escolar com a noção de que escola boa é escola que reprova e professor bom é o professor que reprova. "Alguns professores se gabam em ter reprovado 70% da turma como se isso fosse sinônimo de compromisso e seriedade no desempenho de suas funções. Essa noção, que se tornou senso comum, deve ser revista, pois, abandono, reprovação e infrequência podem se caracterizar como sinônimos de deficiência pedagógica", concluiu Belivaldo Chagas.
Fonte: Ascom Seed/SE
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