Encontro discute a violência nas escolas

Há alguns anos a sociedade ouve embasbacada histórias de violência nas escolas brasileiras, um lugar destinado à disciplina e, sobretudo, à integração entre pessoas. As agressões, sejam físicas ou verbais, tomaram conta das salas de aulas do país e o Programa Cidadania e Paz nas Escolas quer amenizar os efeitos desse fenômeno através do debate com a população.

Na manhã desta segunda, 20, um encontro promovido pela Secretaria de Estado da Educação (SEED) entre diretores de unidades de ensino de Sergipe colocou o assunto em discussão no auditório do Centro de Educação Profissional José Figueiredo Barreto. “É um problema comum às escolas, mas que podemos minimizar seus efeitos”, acredita o secretário José Fernandes Lima.

Interiorização da violência escolar

Lima se mostra preocupado com interiorização do problema

 

De acordo com Lima, o detalhe mais preocupante em todo o contexto da violência nas escolas é a interiorização do problema. “Estamos verificando que o problema está chegando às escolas do interior e por isso estamos aqui para debater a questão com os diretores dessas unidades e procurar amenizar o problema da falta de segurança nas escolas”, conta o secretário.

Mas a problemática é ainda mais abrangente do que isso. A representante da Conferência Nacional da Segurança Pública (Conseg), Amanda Ayres, veio do Distrito Federal para participar do evento. Ela lembra que além da violência das ruas que invade as escolas, há as agressões que nascem dentro do próprio ambiente escolar.

Mapeando problemas

Amanda Ayres veio do Distrito Federal participar do evento
“Muitas vezes é a discórdia que nasce entre colegas por qualquer motivo e que recorrem aos socos e chutes, por exemplo, para resolver. E é bom lembrar que além da violência que machuca existe a violência das palavras”, explica Amanda, que já viajou pelo país participando de eventos semelhantes e conclui que as cidades da região Nordeste são as mais participativas.

Amanda também notou que o Rio de Janeiro e Brasília são capitais que possuem uma situação mais crítica no contexto de violência escolar. Segundo ela, o objetivo da caravana que vem realizando pelo país é ouvir as unidades de ensino, entender a realidade local, mapear os problemas e tentar viabilizar soluções que envolvam escola e sociedade.

Por Glauco Vinícius

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