Após a primeira fase de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que aconteceu no último domingo, 03, as atenções dos estudantes estão voltadas para a segunda e última fase de provas marcada para o próximo domingo, 10. Os alunos terão 5h30 para responder 45 questões de Ciências da Natureza e suas Tecnologias e mais 45 questões de Matemática e suas Tecnologias. Segundo o professor de matemática do estado, Adivando Batista, a disciplina não precisa ser encarada como “vilã”. Para o professor, a chave para responder corretamente as questões está na interpretação do enunciado.
O docente explica que os assuntos mais cobrados na prova de matemática são geometria, aritmética, razão, proporção e escola, além de funções e porcentagem. “A minha dica para os alunos é começar pela prova de matemática. Porque o aluno irá começar a fazer uma triagem, ou seja, saber quais questões são fáceis ou difíceis. O interessante é sempre começar a resolver as mais simples, depois o aluno volta para aquelas consideradas difíceis”, resume. Ainda segundo Adivando Batista, é preciso que daqui para frente o aluno não invista tempo em grandes jornadas de estudo, mas sim pequenas revisões sobre temas específicos. O profissional também faz as seguintes orientações:
Refazer exercícios de outras provas
O professor aconselha que o estudante selecione alguns exercícios de provas anteriores do Enem a fim de aprimorar a aprendizagem. “Nesta reta final o mais aconselhável é treinar questões de provas passadas. Principalmente as mais recentes, entre 2016 e 2018”, diz.
Atenção na hora de leitura
Como o enunciado das questões do Enem são longos, o professor destaca que é importante ler atentamente e focar somente no que é pedido na questão. “O ponto chave é o comando da questão. Ou seja, responder somente aquilo que é pedido. Por mais que a pergunta seja grande, há sempre ao final de cada texto o ponto central do problema”, orienta.
Uso de conectivos
No tocante à leitura, Adivando diz que é comum muitos alunos se atrapalharem em alguns conectivos, como “e” e “ou”. O professor diz que muitas questões na prova gostam de usar esses conectivos na pergunta final. “São pegadinhas como essa que costumam tirar o foco do enunciado. É preciso ler pausadamente e saber as diferenças entre eles”, afirma.
Distratores
A atenção redobrada, segundo o professor, também tem que está nas alternativas que buscam confundir o candidato. O professor diz que é comum duas ou mais opções de resposta errada que tenham resultados semelhantes ao valor correto. “Por isso é fundamental o máximo de atenção na hora de marcar a resposta correta”, finaliza.
Por João Paulo Schneider
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