O Colégio Estadual Coelho e Campos, localizado no município de Capela, foi assaltado pela terceira vez neste mês de outubro, segundo garante a direção do Sintese. O terceiro assalto ocorreu na última sexta-feira, 26, enquanto a escola estava entregue à Justiça Eleitoral para realização da votação.
Segundo o coordenador do Sindicato dos Professores (Sintese) do Vale do Cotinguiba, Jailson Correia, mesmo após esse terceiro assalto, não há sinal de policiamento nem medidas de segurança no entorno da escola. “A escola fica na praça central de Capela, no centro de tudo, e mesmo assim, há facilidades dessas ações criminosas”, destaca. Ainda de acordo com ele, assim que os professores chegaram para dar aula na escola segunda-feira, 29, se depararam com o portão principal arrombado, móveis quebrados, e alguns pertences de alunos e professores roubados. “Não podemos ficar reféns dos criminosos. Infelizmente o governo do Estado até agora não tomou nenhuma atitude eficiente a esse respeito”, lamenta.
Jailson informou também que as aulas desta segunda-feira, 29, e terça-feira, 30, foram suspensas em sinal de protesto contra a onda frequente de assaltos.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Educação (SEED) informou que: “O secretário de Estado da Educação, professor Josué Modesto, em reunião realizada nesta terça-feira, 30, com a representante da Diretoria Regional de Educação, Josélia Moura, determinou que o ocorrido seja apurado de imediato, e que o Núcleo de Segurança Escolar e o Setor de Contratos agilizem a instalação do Sistema de Monitoramento Eletrônico na Escola Estadual Coelho e Campos, em Capela, além da tramitação junto à Secretaria de Planejamento, do processo que versa sobre contratos de vigilantes e porteiros para as escolas da rede estadual de ensino”, destaca.
Ainda de acordo com a SEED, integrantes do Núcleo de Segurança Escolar vão até o município nesta quarta-feira, 31, a fim de que se avalie junto à Polícia Civil a instalação de câmeras interligadas com a Segurança Pública, como já ocorre em outras unidades de ensino e que diminuiu em 90% as ocorrências. Também foi solicitado que o Serviço de Educação em Direitos Humanos/ Núcleo de Prevenção a Violência (SEDH/ NPV) vá até a escola com o intuito de que se tomem providências mais enérgicas, no sentido de garantir a tranquilidade na comunidade escolar”, finaliza.
Por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos
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