Escola deve prestar apoio a alunos que não fizeram Enem

Diretora pedagógica defenda continuação de revisões e de suporte emocional (Foto: Portal Infonet)

Esse fim de semana, nos dias 5 e 6, após as reviravoltas em relação à realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 5,6 milhões de candidatos fizeram as provas. Porém, 271 mil candidatos só devem fazer o exame nos dias 3 e 4 de dezembro. Destes, 980 são candidatos sergipanos que fariam a prova na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Para a diretora pegagógica de uma instituição de ensino particular de Aracaju, Carla Eugência Brito, o apoio da escola é fundamental para que os alunos continuam tranquilos.

“A escola tem que dar esse suporte emocional e cognitivo, continuando as revisões e atendimentos, já que esses alunos não puderam fazer a prova devido a esse cenário que estamos vivendo. Para que eles não tenham perda nessa espera, porque vai ser angustiante pra eles fazerem a prova depois que todos os colegas já fizeram. Fica a dúvida de como será a redação e as provas objetivas. Então a escola tem que prestar esse apoio junto com a família”, expressa.

Sobre as ocupações

Para ela, as ocupações são meios dos manifestantes terem voz. “Os estudantes são a nossa voz. Eles têm que buscar os seus direitos porque é o futuro deles”, ressalta. Porém, ela afirma que a logística deveria ter sido melhor organizada, tanto pelo Governo quanto pelos estudantes, na desocupação das salas, que só foram feitas na semana da realização do Enem.

Ocupação estava sendo feita nas didáticas (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Como mostramos aqui no Portal Infonet, os estudantes alegaram não terem sido notificados pelo MEC para que houvesse a desocupação das didáticas. Na última sexta, 4, os estudantes saíram das salas e ocuparam a reitoria da UFS.

Em nota, a universidade informou que a organização e decisão quanto à realização das provas é de competência do INEP/MEC e que cabe a UFS apenas a cessão do espaço durante o fim de semana de realização das provas. Além disso, a nota diz que o processo de ocupação tem sido pacífico e com diálogo permanente com a Administração da UFS, que tem realocado as aulas, minimizando os danos para as atividades acadêmicas e ressalta que o princípio do diálogo tem mostrado ser a melhor resposta a todo tipo de protesto pacífico, como se apresenta o atual movimento. "Este comportamento salutar de respeito e integração à comunidade se reflete notadamente nos avanços acadêmicos que a UFS tem trazido a nossa sociedade", informa a nota.

Na semana passada, o Inep informou ao Portal que o adiamento das provas foi necessário para garantir a segurança do Exame, que exige um plano logístico complexo de distribuição do material de aplicação, com rotas pré-definidas, escoltas policiais e efetivo policial destacado para a operação.

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