Estudantes ficarão mais uma semana sem o Resun

Resun deve voltar a funcionar na próxima semana (Fotos: Portal Infonet)

Os estudantes do campus São Cristóvão da Universidade Federal de Sergipe (UFS) devem ficar pelo menos uma semana sem os serviços do Restaurante Universitário da instituição. Após rescisão de contrato feito pela empre Boa Mesa, na última sexta-feira, 10, a UFS ficou sem os serviços do Resun a partir desta segunda-feira, 13, que justamente coincide com o início das aulas do segundo semestre de 2014 na Universidade.

Alunos que utilizam o restaurante com frequência fazem reclamações pela ausência dos serviços de alimentação. O estudante de Letras/Inglês Rômulo Oliveira fala que ficar sem o Resun é realmente complicado. “Eu normalmente o utilizo para o jantar. A gente precisa se virar. Estou trazendo alguns lanches de casa para economizar, já que fora daqui a refeição é muito cara”, disse o estudante.

Para Dayane Sousa, estudante de Secretariado Executivo, o restaurante universitário é uma política que permite a permanência do estudante no ambiente acadêmico. “Todo mundo precisa do Resun, ao redor as refeições são caras. Ter o Resun faz o estudante ficar o dia todo aqui, estudando. Estudo em muitos horários, mas hoje, eu precisei faltar a aula das 11h para poder almoçar em casa”, disse a aluna.

Rômulo diz que está levando lanches de casa para economizar até que o Resun volte a funcionar

UFS

A Universidade Federal de Sergipe informou que já assinou um contrato com a empresa catarinense Coelfer Ltda, que é a segunda coloca na licitação. Os termos foram assinados na tarde desta segunda-feira, 13, pelo reitor da instituição Angelo Roberto Antoniolli. A partir de agora, a empresa é a responsável pelo Resun, que deve voltar a funcionar a partir da segunda-feira da próxima semana.

O vice-reitor da UFS André Maurício explicou que a nova empresa foi escolhida de modo a não prejudicar o funcionamento do restaurante. “A melhor opção foi contratarmos a empresa que havia ficado na segunda colocação no processo de licitação anterior, que é a Coelfer. Eles aceitaram diminuir a oferta e fizemos esse acordo”, explicou. “O jurídico diz que, dessa forma, não precisa de uma nova licitação. E assim, o funcionamento do restaurante volta o mais rápido possível”, completou André Maurício.

O vice-reitor disse ainda que nenhum ticket ou bolsa de alimentação será dado aos usuários do restaurante nesse período. “Estamos fazendo isso tudo em tempo recorde. Para dar uma bolsa ou ticket, teríamos que desenvolver termos e licitações. Isso tudo demoraria bastante e muito provavelmente o restaurante volta a funcionar antes disso”, falou.

Por Helena Sader e Verlane Estácio

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