Feira de ciências expõe informações sobre Mata Atlântica

Evento foi idealizado por colégio de Dores (Foto: Ascom Semarh)

As belezas do segundo maior remanescente da Mata Atlântica de Sergipe, o Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco, unidade de Conservação gerida pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), foi palco para alunos, professores bem como para os demais cidadãos dorenses durante a realização da Feira de Ciências 'Fernantec 2012'. O evento, idealizado pelo Colégio Estadual Professor Fernando Azevedo, em Nossa Senhora das Dores, ocorreu durante manhã de hoje, 26.

Através de um espaço rodeado de muito verde, contando com o auxilio de fotografias de animais silvestres até então desconhecidos pela população sergipana, a coordenadora técnica do RVS Mata do Junco, Augusta Barbosa, levou uma exposição que ilustrava as riquezas naturais da Mata Atlântica (fauna e flora) existentes na unidade de conservação, a exemplo da espécie (Callicebus coimbrai), mas conhecido como macaco guigó-de-Sergipe, primata que apesar de ter sido recém descoberto pela ciência já consta na lista de espécies ameaçadas do Brasil.

Ao vivo, os alunos conheceram também algumas espécies nativas típicas da Mata Atlântica como também de zona de transição (a qual entra na região da Mata Atlântica e Caatinga). No cenário verde, exposição de Pau-Brasil, Pau-Bombo, Angico, Angelim, Aractum, entre outras. Todos ficaram surpresos com a existência dessas espécies.

Na oportunidade, Augusta apresentou também as estruturas que contemplam a unidade de conservação Mata do Junco da qual é gerida pelo Governo do Estado, através da Semarh. “Uma das atividades desempenhadas no Junco se remete a realização de trilhas interpretativas, pesquisas cientificas, brigada de incêndio além da interação que fazemos com a comunidade do entorno do refúgio”, disse, enfatizando ainda que um dos objetivos da unidade de conservação estar na proteção de uma área de 894,76 hectares de Mata Atlântica garantindo assim a existência do macaco guigó bem como o riacho lagartixo, importante manancial que abastece a cidade de Capela.

Outro ponto importante que impressionou muitas pessoas na exposição se deu mediante a um vídeo com a vocalização do Macaco Guigó. Assim que o som era emitido muitos se surpreenderam, já que a espécie possui uma característica muito marcante em relação a sua vocalização.

Muito Mais

Já o chefe da Brigada Voluntária do Junco, Marcelo José Silva, mas conhecido como “Marcelo Guigó”, que tem um grande convívio com a mata há anos, trouxe uma exposição de material de brigada de incêndios. O brigadista explicou a funcionalidade de cada instrumento que serve para combater incêndios florestais como pá, inchada, lanterna, machadinha, foice, abafador bem como a bomba postal.

Sabendo do evento através do facebook, a adolescente Jaíne Figueiredo de Oliveira relevou que ficou encantada com as belezas disponibilizadas na Mata do Junco, bem como do trabalho feito pela unidade de conservação. “Não sabia que Sergipe tinha tanta riqueza em fauna e flora, para mim isso é uma novidade”, comentou.

Quem também aproveitou o evento juntamente com seus 30 alunos foi o professor Derivaldo Alves Santos que leciona no Colégio General Calazans, em Nossa Senhora das Dores. “Confesso que não conhecia esse trabalho em Sergipe feito pela unidade de conservação, da qual faz um papel tão bonito em prol da conservação da natureza”, disse.

Fonte: Ascom Semarh

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