Férias em recuperação: presença dos pais é fundamental

Stefany e Carol tem tido aulas particulares para melhorar notas (Fotos: Portal Infonet)
Com a proximidade do final de ano, muitos pais comemoram as férias escolares de seus filhos, afinal, o período representa um descanso para eles também. É hora de reunir a família e aproveitar os dias de descanso, estreitar a relação em programas juntos. Alguns planejam uma viagem durante o ano e curtem o recesso. Enquanto outros pais acabam não realizando esse planejamento e não vêem a hora de o período letivo começar. Mas para alguns estudantes a hora sagrada das férias pode ser estragada pela temida recuperação após a falta de disciplina nos estudos, como consequência, as notas baixas.

As estudantes do 1º ano do ensino médio Maria Carolina de Oliveira Santos e Stefany Medeiros Lima passaram a ter aulas com uma professora particular, por motivos diferentes. Carol, como gosta de ser chamada, quer reforçar os estudos para melhorar suas notas. Já Stefany lamenta que pela primeira vez irá ficar de recuperação e deseja melhorar seu conhecimento nas matérias em dificuldade.

No primeiro ano em recuperação, Stefany se empenha nos estudos
Carol conta que já ficou em recuperação em anos anteriores, mas neste ano espera passar direto na escola. “Em outros anos, terminei em recuperação, mas passei na primeira chance, pois em minha escola são duas chances na recuperação. Quando chegava a hora de viajar, meus pais tinham que esperar eu terminar o ano”, diz.

A estudante revela que seus pais sempre estão presentes e a incentivam em melhorar as notas. “Meu pai e minha mãe, sempre estão presentes, querendo saber das minhas notas, inclusive meu pai ajuda em algumas matérias como matemática e minha mãe ajuda mais nas matérias de leitura. Em matérias mais difíceis como a química, eu tenho tido aulas com uma professora particular. Desde que eu era pequena, eu tenho dificuldades nessas matérias mais lógicas, mas em compensação, história e inglês são as que eu mais gosto e tenho facilidade”, destaca Maria Carolina.

Para Stefany, este ano vai ser a primeira vez que ela vai ficar em recuperação. “Eu sempre tirei notas boas, menos em matemática, física e química, nas outras eu estudo bem. Este ano vai ser a primeira vez que vou ficar em recuperação, por isso na minha casa a gente vai viajar após eu passar no colégio. Minha mãe sempre me acompanha, mas quando ela percebeu que minhas notas não estavam tão boas, eu passei a ter aulas com uma professora particular para me auxiliar”, revela.

A enfermeira Ana Lúcia acompanha seu filho durante o ano para viajarem juntos nas férias
A enfermeira Ana Lúcia Pereira Simões afirma que sempre está de olho nos estudos do filho Marcos Simões Barreto de 13 anos. Ela diz que tanto ela como o marido participam da educação do filho durante todo ano. “A gente sempre tem a preocupação de acompanhar os estudos dele. Como ele tem mais dificuldade em matemática e literatura, sempre damos uma forcinha para ajudá-lo. Meu marido passa algumas tardes com ele ensinando. E com todo esse cuidado, podemos aproveitar e ainda viajar em janeiro”, conta.

Recomendação

O coordenador de uma escola particular de Aracaju, professor Marcos Vinícius elogia o comportamento de Ana Lúcia, e diz que é muito importante a participação dos pais na educação dos filhos, não apenas no período de recuperação, mas durante todo o ano.

“Quanto mais o pai e a mãe participam, mais ajuda no desenvolvimento, tanto da escola na detecção de problemas, quanto no desempenho do aluno. Às vezes é uma dificuldade própria desse aluno, principalmente nas matérias de exatas que é onde a maioria tem dificuldades. A gente sempre procura orientar o aluno para estudar o ano inteiro, não deixar para o final, e sempre que tiver dificuldades, tente ficar no menor número de matérias possível, porque aí fica mais fácil recuperar”, comenta o coordenador.

O coordenador Marcos Vinícius ressalta a importância da participação dos pais
Segundo o professor Marcos, a média da escola reforça a necessidade de estudo dos alunos. “O aluno que não obtém a média que é 6, primeiro vai ter uma aula de reforço para pelo menos conseguir a média em algumas matérias. Não conseguindo obter a média, o aluno vai para a recuperação final, onde tem um período de aulas e depois a prova. O calendário é encerrado no dia 22 de dezembro, pois não podemos nos estender muito, já que o reinício das aulas estão marcadas para o dia 24 de janeiro”, informa.

De acordo com o professor, alguns pais se interessam pelo desempenho dos filhos desde o início do ano, mas outros só percebem o problema quando ele fica em recuperação. “Tem alguns pais que já sabem durante o ano pelo acompanhamento, tem outros que deixam mais para o final e aparecem só agora. Mas eles tem esse acompanhamento anual, não só pelo boletim, pela internet, a escola também a telefona e solicita a presença para conversar um pouquinho, nós cobramos essa participação que é fundamental”, finaliza.

Por Bruno Antunes

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