Fundação abre portas para o futuro de cidadãos

O doutor Elisandro de Andrade emocionou com a sua história (Fotos: Kátia Susanna/Portal Infonet)

Da infância, em um pequeno povoado sergipano ao passaporte para uma universidade federal e ao título de doutor. Essa é a história de Elisandro de Andrade, um dos primeiros alunos da Fundação Pedro Paes Mendonça (FPPM). Aos 29 anos, formado em física médica e com o título de doutor, o jovem é um dos exemplos que serve de estimulo para as centenas de crianças que estudam no Centro Educacional Auxiliadora Paes Mendonça, mantido pela FPPM. O Centro fica no povoado Serra do Machado, no município sergipano de Ribeirópolis.

“Lembro que quando estava no Centro cantávamos uma canção que dizia: pense em nós, sempre em nós e o amanhã será diferente”, disse o doutor Elisandro de Andrade.

Um futuro já comemorado pelas alunas Laisa Geovana, 6 anos, e Clara Fernanda, 6 anos. “Nós gostamos muitos daqui porque estudamos, brincamos, passeamos, assistimos filmes e jogamos capoeira”, falaram em uníssono ao serem questionadas sobre o Centro Educacional.

Laisa e Clara dizem que amam a aula de capoeira

Aos 14 anos, Estefane Bispo Barreto, já sabe o que fará do futuro, mas isso não inclui deixar o povoado. “Hoje eu participo da orquestra e vou cursar engenharia, mas não vou sair do povoado porque aqui tem tudo que preciso”, diz.

E não é somente na educação que este povoado se destaca. No Lar D. Conceição a equipe do Portal Infonet descobriu histórias de pessoas que amam a terceira idade. “Tenho 77 anos e estou aqui há 12 anos. Não tem melhor lugar porque aqui tenho assistência médica, amigos e faço atividades que nunca imaginei participar como passeios e todos os cuidados que um ser humano precisa”, fala Leda Maria de Almeida.

A auxiliar de enfermagem Maria Luzinete Andrade Lima trabalha há três anos no Lar D. Conceição e emocionada conta que trabalhar junto a FPPM foi um sonho.

Estefane Barreto

Leda Maria

A auxiliar de enfermagem que ama o trabalho …

E o casal que expressa a gratidão pela Fundação

“Aqui posso cuidar, dá atenção e dá apoio para esses idosos. Eu amo acolher esses idosos porque eles são indefesos e precisam ser acolhidos por nós. Existem idosos aqui que tem 25 anos no Lar e outros com 10 anos. Realmente é um trabalho completo com todos os profissionais da área da saúde e principalmente com amor”, relata.

Maria Auxiliadora Santana Ferreira e Gilton Ferreira de Jesus expressam toda a gratidão pela oportunidade de mudar de vida. "Hoje tenho trabalho porque desde a adolescência participei de cursos e isso é muito importante para mim e para meu esposo. Nós amamos muito o João Carlos Paes Mendonça", fala.

O fundador da FPPM, João Carlos Paes Mendonça, explica que ainda precisa fazer mais. “Nós pensamos em qualificação cada vez melhor. Queremos desenvolver uma fábrica de artesanato para abrir espaço para que todos cresçam cada vez mais independentes da fundação”, ressalta.

Sobre a possibilidade de centros para outros municípios sergipanos, João Carlos é categórico. “Eu sou daqui, nasci aqui e é para aqui que me dedico. Tenho projetos em outros estados, mas em Sergipe estamos realmente felizes com o que estamos realizando”, destaca.

Por Kátia Susanna

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