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Vereadores volta para nova convocação extraordinária (Foto: Cássia Santana/Arquivo Portal Infonet) |
A Gestão Democrática nas Escolas volta ao centro das atenções. O prefeito João Alves Filho (DEM) voltou a convocar sessões extraordinárias na Câmara Municipal de Aracaju para apreciar o novo projeto que deverá entrar em pauta de votação nesta quinta-feira, 7. O projeto divide opiniões.
Na segunda-feira, 5, o prefeito João Alves reuniu os vereadores para justificar a postura e, além de manter unida a bancada de sustentação do governo, acabou também convencendo alguns parlamentares eleitos pelo bloco de oposição a votar no projeto.
O vereador Max Prejuízo (PSB), que participou da reunião com o prefeito, confessa que ficou convencido que a proposta do prefeito manterá a gestão democrática e trará outros benefícios para a coletividade. “Vai fortalecer os Conselhos Escolares”, considerou Prejuízo.
A opinião do parlamentar diverge de outros vereadores que continuam a fazer oposição ao prefeito, a exemplo de Iran Barbosa (PT), que ingressou com requerimento para adiar a votação e a sessão que apreciará o projeto foi transferida para a quinta-feira, 7.
Na ótica de Iran Barbosa, a proposta do prefeito deve ser debatida de forma mais ampla com participação de alunos, pais e professores. A professora Vera Oliveira, presidente do Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema), usará a tribuna nesta quinta para falar sobre o projeto.
Oponentes de João Alves entendem que o projeto embute um grande retrocesso à gestão democrática, que é assegurada por lei específica [número 3.074] aprovada na Câmara Municipal no ano de 2002. “A gestão democrática é uma conquista que não é recente. O projeto que modelou a gestão democrática é de 2002, mas é fruto de uma caminhada da sociedade que antecede esta data e não pode ser modificada assim da noite para o dia como o salvador da pátria”, considerou.
Pela proposta do prefeito, a lei será revogada e os diretores serão escolhidos em eleições indiretas por meio dos Conselhos Escolares e não mais pelo voto da comunidade escolar, que aglutina os alunos de 14 anos.
Por Cássia Santana
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