Governo de SE destinou R$ 16 milhões na Ciência e Tecnologia em 2020

Recursos provêm de editais operacionalizados pela Fapitec, com suporte de instituições nacionais públicas e privadas (Foto: Eugênio Barreto)

O Governo de Sergipe, por meio da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe (Fapitec), obteve um saldo positivo em relação ao desenvolvimento de projetos de pesquisa e inovação em 2020. Foram investidos R$ 16.931.324,92 na área de Ciência e Tecnologia, distribuídos em atividades e setores estratégicos.

Vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e da Ciência e Tecnologia (Sedetec), a Fapitec vem atuando ao longo dos anos como essencial condutor, indicador e fomentador no processo de articulação de políticas de desenvolvimento científico e tecnológico em Sergipe. Só em 2020, foram concedidas 467 bolsas e 23 auxílios a projetos de pesquisa para políticas públicas em áreas de relevância do estado.

“Em parceria com agências federais, temos financiado os diversos programas e projetos que buscam o desenvolvimento de inovações, qualificação do capital humano e bem-estar social. Não podemos esquecer o papel do setor público, empresarial e industrial, universidades, centros de pesquisa e incubadoras tecnológicas que compõem o sistema local de inovação, visando impulsionar e fortalecer o desenvolvimento científico e tecnológico no estado”, afirma a coordenadora do Programa de Apoio e Fomento à Ciência e Tecnologia (Proaf/Fapitec), Flávia Angélica Santos.

Educação e Pesquisa

O Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC) e o Programa de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação em Áreas Estratégicas (PBITI) foram duas das iniciativas que buscaram despertar a vocação científica e incentivar talentos potenciais entre estudantes de graduação. Nesse sentido, os incentivos proporcionaram aos 100 bolsistas dos dois programas a aprendizagem de técnicas e métodos científicos e tecnológicos, a fim de prepará-los para a pós-graduação e o empreendedorismo.

Outras ações focadas no incentivo à Educação e à Pesquisa foram o Programa de Apoio e Desenvolvimento de Políticas Públicas em Educação para o Estado de Sergipe e o Programa de Projetos Científicos e Tecnológicos na Rede de Educação Estadual. Desenvolvidos em parceria com a Secretaria da Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), os dois editais têm como foco a Rede Pública Estadual de Ensino. Envolvendo estudantes a partir do 9º ano do Fundamental até alunos de nível Médio, além de professores pesquisadores, os dois programas buscaram contemplar toda a cadeia de desenvolvimento da escola, pensando desde políticas de base para o ambiente e a comunidade escolar até o estabelecimento de pontes com a carreira científica.

Tecnologia e Inovação

Para além das iniciativas voltadas ao fomento à Educação e à pesquisa científica, a Fapitec também desenvolveu ações ligadas ao incremento das atividades de inovação em Sergipe. Exemplo é o edital do Programa de Apoio à Inovação em Empresas Brasileiras (TECNOVA II), que ofereceu incentivos entre R$ 100 mil e R$ 300 mil destinados à abertura e expansão de projetos de inovação, com valor global de R$ 2 milhões. Além do apoio financeiro, as empresas autoras das propostas selecionadas e contratadas tiveram acesso ao suporte técnico da Fapitec, como forma de estímulo à competitividade e à retomada econômica.

Também em 2020, a área de inovação e tecnologia recebeu suporte da Fapitec por meio da assinatura dos contratos do Programa Nacional de Apoio à Geração de Empreendimentos Inovadores (Centelha). Selecionados e aprovados no ano anterior, os 23 projetos contratados pelo Centelha propõem soluções criativas e inovadoras em áreas como meio ambiente, saúde, turismo, jornalismo e logística, entre outras. Já em fase de estudo e execução, as propostas devem ganhar ainda mais fôlego e projeção no momento pós-pandemia.

“A Fapitec consegue apoiar desde o aluno de Ensino Médio até o pesquisador de pós-doutorado, além do empreendedor, demonstrando seu papel fundamental no incentivo à inovação científica e tecnológica”, conclui Flávia Angélica.

Fonte: Governo de Sergipe

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