Greve deixa alunos preocupados com estudos para o Enem

Os estudantes pedem que os professores retornem às atividades (Foto: arquivo Seed)

A greve dos professores da rede estadual de ensino tem deixado os estudantes apreensivos. A União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) pede o fim da paralisação, alegando que os alunos estão sendo prejudicados quanto à preparação para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ontem, em reportagem ao Portal Infonet, o secretário de comunicação do Governo do Estado, Sales Neto, também demostrou preocupação com o desempenho dos alunos no exame.

O vice-presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Jonathan Hora, avalia a paralisação como prejudicial, apesar de concordar com as reivindicações dos professores. “Não somos contra as reivindicações, somos contra a paralisação porque ela afeta os estudantes. Então, a gente deixa para quer as pessoas façam a sua própria análise sobre a situação”, comenta.

Ainda de acordo com Jonathan Hora, os estudantes de rede pública estão sendo obrigados a pagar aulas particulares para obter algum tipo de preparação do Enem.“Tenho conversado com alguns alunos e já tem gente contratando curso privado porque não está tendo aula na escola. Todos estão preocupados porque com os cortes do Governo Federal no Fies, muita gente terá que recorrer a faculdade pública, onde a concorrência é bem maior”, revela.

Jonathan destaca os dias letivos perdidos não serão repostos até as datas de realização das provas do Enem. “Toda vez que há greve, os estudantes têm aulas até o mês de fevereiro ou maio do ano seguinte”, conta. “A situação é difícil, Estamos no meio de um fogo cruzado entre o Estado e os professores. Não somos ouvidos e ninguém pensa em nós”, lamenta.

Os alunos pretendem se reunir para definir a realização de mobilizações que terão o intuito de pressionar os docentes a encerrarem a greve.

Sintese

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial de Ensino (Sintese), Roberto Silva, explicou à equipe de reportagem do Portal Infonet que os professores têm recebido apoio de diversos alunos, entre eles, aqueles do Colégio Castelo Branco, Jackson Figueiredo e Paulino Nascimento, além de diversas escolas do interior do Estado.

Branco De acordo com ele, o movimento grevista está fortalecido com o apoio dos alunos que têm comparecido às assembleias e aos atos, e usado as redes sociais para postar mensagens a favor dos professores. "Espero que essas mensagens sejam vistas pro Jackson Barreto, que ele sente, negocie e pague o piso", destaca.

Por Verlane Estácio

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