Professores aprovam greve

Com a totalidade dos votos, os professores optaram pela greve, por considerarem que o resultado da audiência com o governador, ocorrida na última quinta-feira, 05, não foi satisfatório. “Como não houve avanços no debate sobre o piso, resolvemos paralisar as atividades até que recebamos uma proposta consistente”, afirmou Joel Almeida, presidente do sindicato dos professores (Sintese).

Pauta de paralisação

Joel Almeida: “Propostas do Governo foram insuficientes”

Na quarta-feira, 11, a categoria realiza vigília a partir das 13h, em frente a Secretaria de Estado da Administração. Neste dia, o Sintese se reúne mais uma vez com o governador Marcelo Déda para dar continuidade às negociações. “O governador pediu que esperássemos até a próxima audiência e nós vamos aguardar, mas de braços cruzados”, ressaltou o presidente do sindicato.

No dia seguinte, uma nova assembléia será realizada para avaliar a proposta do Governo e a continuidade do movimento. Segundo Joel Almeida, “caso o Governo se comprometa a pagar o piso salarial da forma como está disposta a lei, a greve se encerra”.

Frente Parlamentar

O deputado federal Iran Barbosa acompanhou a movimentação dos professores e considera a greve “um mecanismo prático para reivindicar direitos”. De acordo com ele, a Frente Parlamentar em Defesa do Piso tem estimulado a manutenção do diálogo entre profissionais de Ensino e Governo. “Esperamos que em conjunto, seja encontrada uma alternativa para que a lei 11.738 seja cumprida”, destacou Iran.

Reunião com idosos

Na manhã de hoje, os professores aposentados também estiveram reunidos para debater a implantação do piso e tomar ciência do andamento das negociações com o Governo do Estado.  Mesmo fora das salas de aula, os aposentados recebem o reajuste garantido na lei.

Por Valter Lima