Greve na UFS interrompe atendimento da Biblioteca Central e no Restaurante Universitário

Resun deve ter o funcionamento interrompido gradualmente (Foto: Arquivo Infonet)

No terceiro dia de greve por tempo indeterminado, os servidores técnico-administrativos em educação da UFS realizaram, na manhã desta sexta-feira, 10, panfletagem junto aos estudantes informando os motivos da paralisação e a suspensão total do fornecimento de refeições no Restaurante Universitário (Resun), a partir de segunda-feira, 13.

Por ofício, o Comando Local de Greve (CLG) informou ao professor Mário Resende, pró-reitor de Assuntos Estudantis, que o funcionamento do RESUN (até esta sexta, 10, operando com trabalhadores terceirizados e 50% da capacidade) deverá ser interrompido integralmente, dada à excessiva carga de tarefas impostas aos terceirizados, além das habituais condições precaríssimas de trabalho oferecidas pela UFS e a falta de habilitação dos contratados para manipular alimentos.

Os trabalhadores comunicaram ainda a toda a comunidade universitária quais são os serviços considerados essenciais, orientando que os casos excepcionais deverão ser comunicados para apreciação do CLG, a quem cabe autorizar a realização da atividade. Segundo a categoria, apenas o fornecimento de água e energia elétrica, a alimentação de animais, a segurança patrimonial e a assistência direta ao paciente internado no Hospital Universitário (HU) apresentam as características da essencialidade.

Os técnicos administrativos, lotados nos diversos setores da UFS, vêm aderindo à greve paulatinamente. Considerados estratégicos e primordiais para o êxito do movimento, a Biblioteca Central (Bicen) suspendeu suas atividades e o Resun encontra-se com 50% da sua capacidade produtiva.

Na segunda-feira, 13, o CLG se reunirá às 9h, no HU, para tratar das demandas específicas da unidade, tais como o seu funcionamento e a elaboração de escalas. Na terça, 14, ocorrerá a assembléia geral, às 9h30, no auditório da Reitoria, para tratar da avaliação da greve e construção do calendário de eventos.

Os trabalhadores reivindicam piso salarial de três salários mínimos, 'step' (interníveis) de 5%, reposicionamento de aposentados, racionalização de cargos, isonomia do incentivo à qualificação, concurso público etc. Até o momento, 27 universidades federais se encontram com suas atividades paralisadas em todo o Brasil.

Fonte: Sintufs

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