Himalaia

Olhemo-nos para dentro de nós mesmos! Olhemo-nos para dentro…..este é o grande critério que nos faz renascer  na atualidade. Estamos , a todos os instantes,  tentando nos encontrar. Desde a Grécia Antiga, o homem vem criando modalidades  para demonstrar para si mesmo a possibilidade de ultrapassar-se, de sobrepujar-se.

 

Dentro desta dimensão de audácia, de acordo com as pressões que nos circundam, fomos nos esquecendo de nós mesmos, dos nossos verdadeiros ideais e nos  moldando às formas mais agressivas de sobrevivência, de existência, de significação. Em algum momento, ouvimos determinadas vozes que gritam “seja você mesmo”, “busque seus sonhos”, mas determinadas frases se contrapõem ao pensarmos sobre os preços que pagamos para a manutenção de nossa autenticidade. Pedras de um lado, dedos apontando-nos como marginais do outro, puro e , simplesmentemente, porque alguns de nós não nos condicionamos  às hipocrisias sociais.

 

Hoje, nestas linhas, mais do que nas linhas, nas entrelinhas, temos o final de nossa jornada, da busca pela técnica, das discussões acirradas, todos os elementos tentando vencer as barreiras da ignorância que fora  alocada, muitas das vezes, sem permissão, em nosso cérebro, em nossa mais pura instância de sentimento. São as imposições em caráter de estupros , que nos cerceiam a liberdade de expressão, mesmo que saibamos ou tenhamos dimensão do certo e do errado. “ Ei, onde estou?”, “ o que querem de mim?”. São dois questionamos que nos torturam a mente, pois estamos em sociedade e paradoxalmente nos contrapondo dentro dela mesma. Pudera, também, como podemos somar, se a  mesma nos compele a nos dividir?  Não nos aceitamos, decerto, ignoramo-nos em infinitos momentos, porque alguém disse que alguém falou  que não valemos nada. NADA……. como pode outro dizer que  não valemos na-da. Mas, não se enganem. Nesta caminhada que estão começando a traçar e ,com certeza, o farão, sempre vai haver alguém incomodado com o comportamento concernente a você, com o brilho que você pode projetar, com a capacidade de criação que conseguirá desenvolver. De forma indubitável, no primeiro momento, baixará a cabeça decepcionado com tão comportamento vil humano; no segundo, seja mais você. Erga-a, olhe-se para você mesmo, de preferência sem espelho, pois por incontáveis situações demonstram o que não somos – um perigo nos enxergar pelo espelho – execute-o, o ato da análise, de fora para dentro, reflita sobre a sua importância para a sua própria existência, trilhe o seu caminho sem se preocupar se o seu tem pedras, espinhos e o do outro flores. Felicite-o, mas continue quebrando as suas pedras para formatar um caminho bonito, digno.

 

Neste nosso processo de existência, dias como seres humanos, outros como cidadãos, não sejamos medíocres, meu DEUS, ser medíocre, averigúe o que significa,   por sentir vontade de ser outrem – sejamos nós mesmos com nossas qualidades e nossas imperfeições, com nossos sorrisos e capacidades de sisudez, com nossa grandeza e com a possibilidade de extermínio de nossa inveja, de nossa pequinez, de nossa efemeridade. Não é prudente nos vislumbrarmos nos outros para nos edificarmos. Claro que não desmerecendo a contribuição das pessoas afins, mas o importante é verificar quais as nossas tendências, lapidá-las, tentarmos nos entender, mesmo que parte desta nossa essência, se caracterizada por coerência, não entre nos padrões ditos corretos. O correto é ser correto consigo mesmo.

 

 

 

Alguns ditos populares fazem-se importantes no cotidiano. Dizem, a exemplo, que ninguém joga pedra em teto que não seja diferenciado. É verdade. Como é imprescindível termos a dimensão de que nunca vamos satisfazer uma totalidade. Mas esta informação pouco edonista, que pode entristecer alguns, não o é, pois ao passo que percebemos que na visão alheia possuímos falhas, é sempre hora de voltarmos a nós mesmos , mais uma vez e quantas forem necessárias, para exercer o nosso aprimoramento. Repintar a nossa imagem já pintada, atribuir adornos novos, é sempre hora de reconstituir-se, polir a moldura e tornar-se melhor. Sem prepotência. Melhor. Somente isto. Porém, nada impede as outras pessoas de sê-lo também.

 

Vestibulando, futuro universitário, não tema as críticas. Só existem para os que têm brilho. Que não as recebe passa em branco, sem linhas traçadas, sem história própria e com característica anoréxica. Não seja inapetente na universidade. Tenha fome. Fome de livros. Fome de informações. Fome de relações. Fome de você. Fome de ser. Neste novo universo, autentique-se, registre-se como aquele que vai fazer a diferença, que receberá pedras, por pensar, por posicionar-se, por diferençar-se, mas ultrapasse os entraves com porte inglês. Você é especial. Nunca acredite, por mais que a voz diga “está vendo, você é nada”. Diante desta realidade, procure-se, busque-se, encontre-se. Quando sabemos quem somos, quando nos posicionamos com boas intenções, quando mantemos o intento da vitória, tudo que é contrário vira um mero vento, um mero pó. Comece a sua transformação de dentro para fora e será capaz de cooperar com o mundo a sua volta. “Nunca duvide da capacidade dos impulsos da suas asas”. A partir de agora, força. Equilíbrio na busca pela resposta, respire e enxergue, já, a vitória.

 

Por Denisson Sant’Anna

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