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(Foto: Arquivo Portal Infonet) |
Muito em breve, o povoado Oiteiro do Campim, localizado no município de Itabaiana, ficará mais florido. É que um projeto proposto pelo Instituto Federal de Sergipe (IFS), através da Pró-Reitoria de Pesquisa e Extensão (Propex) e da Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico de Sergipe (Funcefet/SE), foi aprovado pelo Programa ReDes, desenvolvido pelo Instituto Votorantim e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
O projeto, que tem valor total de R$ 1.177.992, foi idealizado pela professora Jânia Reis, coordenadora de Ciência e Tecnologia do IFS. “O objetivo é transformar as formas tradicionais de ocupação e utilização do solo através da renovação por adição e por substituição. Vamos introduzir o plantio de flores e folhagens de corte para a comercialização em forma de mudas, de hastes, de buquês e para utilizar como matéria-prima na execução de decorações”, conta.
Segundo ela, os impactos desejados para a comunidade, composta por cerca de 100 famílias, estão relacionados ao aquecimento da economia local e à elevação da renda através do segmento das flores. “Por isso, deve-se buscar a execução da produção sustentável das flores, tendo em vista o manejo sustentável do solo, o controle alternativo de pragas, o uso sustentável da água e a redução da adubação nitrogenada”, diz.
Economia
A professora ressalta que, além da busca por uma produção que não agrida o meio ambiente, espera-se que a economia do povoado Oiteiro do Capim seja impactada pela geração de empregos indiretos e aumento da renda dos moradores da região, que atualmente exercem atividades na lavoura ou realizam trabalhos temporários em propriedades locais. “De acordo com os dados levantados sobre o mercado brasileiro da floricultura, a relação entre a quantidade de postos de trabalho fixo e temporário apresentam uma proporção de 8,5 postos de trabalho fixos para cada temporário”, conta ela.
De acordo com ela, a iniciativa também influencia a contratação de mão-de-obra temporária para auxiliar o produtor no processo de enchimento dos recipientes para as mudas e limpeza do terreno em que será renovado o plantio. “Provavelmente, também serão contratados trabalhadores temporários para a colheita das hastes. Considerando-se que, somente para o plantio de rosas para buquê, cada produtor plante 500 mudas em sua propriedade, para colher 20 dúzias por dia, será injetado na economia local um volume de recursos da ordem de R$ 40 mil por mês”, enfatiza.
Comunidade
A associação de moradores de Oiteiro do Capim é composta por aproximadamente 100 famílias e, para que todos possam participar, será realizada uma reunião no povoado, quando serão apresentadas todas as informações sobre o projeto. “Desse grupo, serão selecionadas 20 famílias que possuam propriedades nas quais possa ser disponibilizada em média uma tarefa para produzir mudas ou flores e folhagem de corte. Essas propriedades devem estar situadas nas proximidades dos poços, em distância que viabilize a ampliação de rede de água”, esclarece a coordenadora de Ciência e Tecnologia do IFS.
Os beneficiados irão participar de todos os cursos de capacitação programados pelo projeto, para então decidirem em qual segmento da cadeia da floricultura deverão atuar. “A depender da inclinação pessoal do morador, ele poderá se dedicar à produção de mudas, de flores e folhas em hastes, ou até mesmo à comercialização e elaboração de buquês”, diz Jânia.
Fonte: Ascom IFS
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