O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Sergipe (Sintese), Joel Almeida, expôs, no plenário da AL na sessão desta terça-feira, 28, a realidade educacional do Estado, detalhando um pouco da relação entre o governo do Estado e o magistério sergipano. Dentre vários pontos, Joel tratou em especial da polêmica em torno do pagamento do piso nacional dos professores, de R$ 950. O deputado federal Iran Barbosa (PT) esteve presente no plenário para acompanhar as discussões.

“Nós focalizamos o debate na questão do piso e agradeço muito à Assembléia Legislativa, nas pessoas do presidente Ulices Andrade e Francisco Gualberto. A sociedade compreende a luta dos trabalhadores. Sobre o pagamento do piso salarial, o governo do Estado não tem cumprido a lei, mesmo após a decisão do Supremo Tribunal Federal, que prevê que o professor tenha um incremento do vencimento inicial de 2/3 da diferença [R$ 550] entre o valor do piso e o valor inicial da carreira [R$ 425], passando para R$ 775 para a rede Estadual”, explicou Joel Almeida, que fez justiça ao reconhecer que as Prefeituras de Lagarto e de Propriá são as únicas, até o momento, que estão pagando o piso salarial aos professores.

Ainda sobre as negociações com governo do Estado quanto ao pagamento do piso salarial, Joel Almeida respondeu ao deputado Augusto Bezerra que após a decretação da ilegalidade da greve dos professores da rede estadual, houve uma audiência com o Poder Judiciário e o desembargador Edson Ulisses estipulou um prazo de 30 dias para que o governo se pronunciasse com uma proposta.