A desembargadora Elvira Maria de Almeida Silva, do Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe (TJ-SE), determinou a suspensão do movimento paredista dos professores da rede estadual de ensino. Com a decisão, a categoria não poderá seguir com a agenda de paralisação nas escolas estaduais que estava prevista para acontecer ao longo desta semana.
A ação foi ajuizada pelo Governo de Sergipe após o Sindicato dos Professores do Estado (Sintese) iniciar um movimento de paralisação por não concordar com a proposta de reajuste salarial de 2,5%, apresentada pela administração estadual. Embora a juíza reconheça o direito do sindicato em realizar paralisações, a magistrada argumentou que o movimento paredista é desproporcional, haja vista que as negociações entre sindicato e governo ainda são incipientes.
“A conduta perpetrada pelo Sindicato se revela neste primeiro momento desproporcional pelo fato de que efetivamente negociações e tratativas de mesma similaridade demandam tempo para abrir caminho para a discussão das propostas salariais”, escreveu a juíza. A decisão foi tomada nesta segunda-feira, 1, e divulgada nesta terça, 2, pelo TJ.
Procurado, o Sintese informou que só irá se manifestar após ser notificado oficialmente pela Justiça.
Professores em vigília
Professores que integram a rede estadual de ensino iniciaram na manhã desta terça-feira, 2, um agenda de manifestação contra a proposta de reajuste salarial do Governo de Sergipe. Uma das principais medidas é a realização de uma vigília na sede da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese) para pressionar os deputados estaduais a não votarem no projeto de lei que concede o reajuste de 2,5% a categoria.
por João Paulo Schneider
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