Magistério: Ana Lúcia reforça a reconstrução de carreira

A deputada estadual e professora Ana Lúcia (PT) se contrapôs as afirmações de que o aumento proposto pelo governo no final do ano de 2012 poderia ser benéfico, esclarecendo que a aprovação desse aumento colocaria em prática a Lei 213 responsável pelo desmonte da carreira.

“Os professores deliberaram em Assembleia Geral que não fosse aprovado o ano passado, pois o PL fere frontalmente as diretrizes nacionais de plano de carreira”, declarou Ana.

Munida das tabelas com as progressões horizontais e verticais, a deputada esclareceu expondo as perdas salariais com a prática da lei 213, explicou que não há desarticulação entre o piso e a carreira, e que assim era desde 2009 até 2011.

A educadora colocou a importância do papel da casa parlamentar para a retomada da carreira do magistério e o reajuste salarial, o governo mandou o projeto de reajuste para os professores com nível superior, no entanto, não mandou a tabela, criando desta forma um impasse. O projeto já se encontra na Assembleia, e a deputada espera que os colegas parlamentares possam negociar com o governo para que seja enviada a tabela, e que o projeto seja votado para que haja o pagamento do reajuste até o final desse mês.

Na ocasião, também foi abordada pela deputada a questão da aposentadoria, pois tem sido um martírio para os aposentados a data de recebimento que está para o dia 30. Ana Lúcia reforçou a proposta de trocar a data dos aposentados com a data de recebimento dos poderes que é no dia 20, visto que não seria tão prejudicial como tem sido para aqueles que se mantem com um salário mínimo.

Ana apontou outros problemas da rede educacional que precisam ser contornados, informou aos deputados e a população presente nas galerias que o SINTESE está realizando uma pesquisa e apresentou hoje no Ministério Público que 40% dos professores em atividades docente não estão em sala de aula. Em contrapartida, alguns professores que fazem doutorado não conseguem liberação para estudar.

"Estou com o currículo de quatro colegas professores que estão fazendo doutorado e não foram liberados, dando aula em Simão Dias e estudando em Aracaju. Esses professores estão estudando e pesquisando para melhorar a escola pública e não estão sendo respeitados, enquanto outros por apadrinhamento político conseguem liberação para não trabalharem", ressaltou.

A professora ainda colocou que o passivo trabalhista é imenso e que o trabalhador quer negociar, espera, portanto que o governo consiga estabelecer à carreira. “Nós queremos que os nossos direitos sejam assegurados”, afirmou.

Fonte: Ascom parlamentar

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