Na capital e no interior mais da metade das escolas continua funcionando (Foto: Arquivo Infonet)

O Portal Infonet apurou junto à Secretaria de Estado da Educação (SEED) que apesar da greve deflagrada pelos professores da rede estadual há sete dias, mais de 50% das escolas estão funcionando totalmente ou parcialmente.

Ainda não há um levantamento fechado, mas segundo a assessora do órgão, Ofélia Onias, na capital e na região da Grande Aracaju pelo menos 47 unidades estão funcionando. No interior ela disse que o índice é bem maior.

O calendário de reposições das aulas será definido por cada escola, de acordo com as próprias necessidades, mas só há previsão para isto ocorrer com o fim da greve, que, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Ensino de Sergipe (Sintese), ainda não tem previsão. Nesta terça-feira, 31, a categoria se reúne em assembleia às 9h.

Proposta

Ângela diz que proposta veiculada em propaganda não corresponde à realidade (Foto: Daniel Nascimento/Arquivo Infonet)

Na manhã desta segunda-feira, 30, a presidente do Sintese, Ângela Maria de Melo, participou de uma sessão na Comissão de Educação, Cultura e Esportes da Assembleia Legislativa junto com o secretário de Estado da Educação, Belivaldo Chagas. Ela que a proposta do governo vai de encontro à Lei do Piso e ao Plano de Carreira do magistério estadual quando divide o índice de reajuste entre os professores de Nível I e demais níveis.

“Estamos lutando por um direito nosso que é a revisão do piso de forma igualitária para todos, mas sem nunca perder o norte de que o objetivo final é uma escola pública de qualidade social para os filhos e filhas dos trabalhadores”, destacou a sindicalista.

Ângela também criticou a atual propaganda do Governo do Estado sobre o pagamento do piso. Segundo ela, o reclame diz que a proposta foi de reajuste de 15,86% a todos os níveis, o que não corresponde à realidade. “Se o Governo oferecesse essa proposta à categoria, nós já tínhamos aceitado, pois se trata do que pedimos desde o início das reivindicações. E, ao contrário do que se diz, não se trata de uma concessão, mas de um direito”, completou a professora.