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Sala da direção revirada (Foto: reprodução) |
Mais um colégio da rede estadual de ensino é invadido por criminosos na capital. O Colégio Francisco Rosa, localizado no conjunto Bugio foi arrombado durante a madrugada e a sala da direção revirada. Segundo informações da direção da unidade, foram levados alimentos que compõem a merenda dos alunos. Esta é a segunda vez que o local é saqueado. No último fim de semana, um colégio localizado no Bairro Coqueiral também foi arrombado.
Segundo informações de uma funcionária que preferiu não se identificar, no local não há segurança e o número reduzido de vigilantes não é suficiente para impedir assaltos. Há 15 dias, uma geladeira e uma televisão foram levadas. “Já verificamos que eles levaram a merenda da escola. O que falta aqui é segurança”, expõe.
A diretora do colégio, Shirley Cruz, não permitiu a entrada da imprensa no local, por recomendações da polícia. “Eles entraram pelo muro que está quebrado por conta da reforma da quadra. Nós temos as imagens e estamos aguardando a perícia técnica”, disse.
Alunos
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Criminosos tiveram acesso pelo muro (Fotos: Portal Infonet) |
Para os estudantes a situação é corriqueira, pois, segundo eles, os assaltos a alunos nas imediações e na porta do estabelecimento são comuns. “Nós somos roubados quase que diariamente aqui na porta do colégio. Não tem segurança e quem consegue manter a ordem e impedir intrusos aqui é a coordenadora, que fica com as chaves”, relata a estudante Rafaela Alves.
No Coqueiral
Esse é o segundo colégio assaltado em menos de uma semana. No último fim de semana o colégio Estadual José Alves do Nascimento voltou a ser roubado. Criminosos voltaram a invadir a sala da direção, mas dessa vez não conseguiram levar nenhum objeto. Já na tarde do último sábado, 12, os criminosos conseguiram levar da sala da diretoria cinco notebooks, uma câmera filmadora, duas câmeras digitais e materiais didáticos.
SEED
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Rafaela Alves "Aqui não tem segurança" |
A assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Educação (SEED), explica que há vigilantes em todos os turnos. Destacou também que “a equipe técnica do Governo está vendo a possibilidade em contratar mais vigilantes, através de concurso público, através do processo seletivo simplificado, ou mesmo a terceirização da mão de obra”.
Por Eliene Andrade
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