Mestrado em Ciência da Propriedade Intelectual na UFS

UFS oferta novo mestrado (Foto: Arquivo Portal Infonet)

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), em sua última reunião do Conselho Técnico-Científico, aprovou, com expressiva nota 4, o funcionamento na Universidade Federal de Sergipe (UFS) do mestrado acadêmico em “Ciência da Propriedade Intelectual”. Com esse, agora já são 39 mestrados e 8 doutorados em funcionamento na instituição.

Para Cláudio Macedo, Pró-Reitor de Pós-Graduação, “esse mestrado insere-se numa área estratégia para o país, que é o desenvolvimento tecnológico e da inovação para aumentar a competividade nacional, sendo a questão da propriedade intelectual algo imprescindível”.

No parecer dos avaliadores da Capes, a proposta foi “adequadamente estruturada e com perfil de formação discente com caráter interdisciplinar. O corpo docente tem composição e dedicação que sustenta a implantação do curso. Produção bibliográfica média e sua distribuição é boa pelos parâmetros da área. Participação do corpo docente em grupos de pesquisa nacionais relevantes atestam a sua maturidade”.

A professora Suzana Leitão Russo, coordenadora do Centro de Inovação e Transferência de Tecnologia (Cintec), explica que “esse é o primeiro mestrado acadêmico em Propriedade Intelectual no Brasil. No país, essa é uma área ainda em nascimento e existe apenas um curso de Mestrado Profissional no Rio de Janeiro, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI)”.

“Essa aprovação é um grande feito para a universidade, pondo Sergipe no mapa da propriedade intelectual. Esta área na Europa, EUA, China e Japão já é uma realidade nas universidades e várias delas têm seus programas de pós-graduação estabelecidos”, complementa o professor Glaucio José Couri, vice-coordenador da proposta.

Público-alvo

O mestrado destina-se a qualquer pessoa com nível superior que tenha interesse em ciência e tecnologia, não importando a área de formação: administradores, advogados, engenheiros etc. A proposta é inovar na formação de recursos humanos que possam vir a atuar como docentes nas instituições de ensino do país e também como agentes de desenvolvimento local e regional.

Multidisciplinar em sua própria essência, o curso funcionará com corpo docente composto de 13 professores da instituição, de diversas áreas (Nutrição, Química, Educação, Economia, Engenharia de Alimentos, Engenharia de Produção, Computação) e o apoio de três professores colaboradores (da UFBA, UFSC e UFPB).

Carta branca para o doutorado

Tão logo consolide a estrutura curricular, o grupo já poderá criar seu programa de doutorado, em razão da nota de aprovação. “Normalmente, ocorre que os mestrados iniciam com a nota mínima, que é 3, e esperam até a obtenção da nota 4, a mínima para abertura de doutorado. Nossa aprovação foi com conceito 4 direto, o que nos credencia para solicitar a criação do doutorado”, explica o professor Gabriel Francisco da Silva, coordenador da proposta.

Participação do Cintec

Os idealizadores do projeto explicam que a ideia para o mestrado nasceu no Centro de Inovação e Transferência de Tecnologia da UFS, junto com seus professores colaboradores, onde se notou que além do trabalho já realizado ali havia a necessidade de implantar cursos regulares, em especial, a pós-graduação stricto sensu, na área de Propriedade Intelectual.

Criado em 2005, o Cintec atua na proteção e transferência de tecnologia na UFS. Uma das finalidades do Centro é “dar suporte aos pesquisadores da instituição no processo de patenteamento de inventos, produtos e processos gerados nas atividades de pesquisa e que possam ser transformados em benefícios para a sociedade”.

Um exemplo das iniciativas desenvolvidas pelo Cintec é o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti), criado para estimular estudantes do ensino técnico e superior ao desenvolvimento e transferência de novas tecnologias e inovação.

Hoje contando com mais de cem bolsistas de instituições públicas, comunitárias ou privadas, o programa tem atraído jovens que aprendem, por exemplo, a redigir pedidos de registro de patente de software, marcas, desenho industrial etc.

Fonte: UFS

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