Movimentos farão greve em defesa da educação e da aposentadoria

Banner de divulgação da greve. (Foto: CUT/SE)

Os cortes na educação se aprofundam. A resposta dos movimentos estudantil, sindical e social contra a destruição da educação pública é a greve nacional com protestos em todos os estados do Brasil, nos dias 2 e 3 de outubro (quarta e quinta-feira). Na última sexta-feira, 27, as lideranças estudantis, sindicais e militantes sociais se reuniram na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT/SE) para organizar os protestos que acontecerão em Aracaju durante os dois dias de greve nacional.

O professor Roberto Silva, diretor de Formação da CUT/SE e vice-presidente do SINTESE, explicou que esta é uma Greve Nacional da Educação, puxada pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), com o apoio e construção conjunta dos sindicatos e movimentos sociais. “Estamos vendo a destruição do ensino superior, do ensino básico, da educação pública como um todo. Queremos mostrar para a sociedade a gravidade disso. O Sintese paralisa pela pauta nacional e também porque o governo enviou à Assembleia Legislativa um projeto de lei para culpabilizar e punir professores. Nós entendemos que toda avaliação serve para superar os problemas que existem na educação”.

Agenda

No dia 2/10, o Sintese (Professores) fará um ato em frente à Seduc (Secretaria de Educação, do Esporte e da Cultura), denunciando a privatização do Ensino público e a entrega da política pedagógica à iniciativa privada. Na mesma data, o SINASEFE (IFS) fará o Mobiliza Pela Educação, num formato de ‘feira cultural’ com teatro, palestras, atividades físicas, em frente ao IFS.

No dia 3/10, às 14h, está prevista uma manifestação na porta do Palácio dos Despachos reunindo todos os sindicatos, população e movimentos sociais em caminhada pelas ruas de Aracaju.

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