MPE ajuíza ação civil para garantir reformas em escolas de Lagarto

O Promotor de Justiça dos Direitos à Educação da Comarca de Lagarto, Dr. Carlos Henrique Siqueira Ribeiro, representando o Ministério Público do Estado de Sergipe (MPE/SE), propôs Ação Civil Pública para cumprimento de obrigação de fazer, com pedido de tutela antecipada em face do Município de Lagarto acerca das péssimas condições estruturais de três Escolas Municipais.

Em 2007, o MPE instaurou Procedimento Preparatório de Inquérito Civil, com vistas a apurar as condições físicas e sanitárias de diversas escolas no município de Lagarto. Os técnicos concluíram que as três Escolas Municipais não têm condições de funcionamento.

Escola Municipal Brasil
Segundo relatório do Corpo de Bombeiros, o prédio apresenta péssima conservação: falta canalização hidráulica, má conservação telhado, falta de descarga nos banheiros, o falta do certificado do na mangueira do botijão, além da ausência, no prédio, de quaisquer sistemas preventivos de incêndio e pânico. Técnicos do Ministério Público de Sergipe destacam que o imóvel precisa passar por uma reforma geral nas pinturas interna e externa, piso e telhado, tendo em vista o mau estado de conservação.

Na Ação, o MPE solicita que o Município inclua em seu orçamento verba suficiente para corrigir as irregularidades indicadas pelo Corpo de Bombeiros e Técnicos do MPE, sob pena de pagamento de multa diária de R$ 5 mil, a ser revertida para o Fundo Estadual da Criança e do Adolescente. A Ação ainda prevê a reforma da estrutura interna do prédio, reparos no piso interno e externo, construção de um muro em volta da escola, reconstrução do telhado, pintura do prédio, instalação elétrica e hidráulica e, por fim, a instalação de uma casa de gás em local arejado.

Escola Municipal Maria Margarete Prata
Segundo o laudo elaborado pelos técnicos do MPE, o prédio possui características de um imóvel abandonado. As portas estão em péssimo estado de conservação, a mobília está deteriorada, a caixa de entrada de energia encontra-se sem manutenção e o telhado está comprometido.

O MPE propôs a reforma da estrutura interna do prédio, o conserto dos pisos interno e externo, a construção de banheiros dentro do prédio, a edificação de um muro em volta da escola, refazer o telhado, fazer instalação elétrica, hidráulica, e trocar todas as portas da escola.

Escola Municipal Dionísio de Araújo Machado
A estrutura física da escola apresenta fissuras e rachaduras com exposição de ferragens. A fiação elétrica e o piso estão em péssimo estado de conservação, o botijão GLP, P – 13 está em local confinado com mangueira sem certificação do INMETRO, e o prédio não apresenta qualquer sistema de prevenção a incêndio e pânico. As medidas solicitadas na Ação são de reparos nas estruturas elétrica, hidráulica e estrutural.

O funcionamento de uma escola nas condições apresentadas, significa ofertar em ensino sem qualidade e irregular, desobedecendo aos princípios dispostos na Constituição Federal, que se traduzem no respeito à dignidade da pessoa humana e no exercício da cidadania.

Fonte: MP/SE

 

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