Muro caído deixa Escola Olímpia Bitencourt vulnerável

Muro quebrado está facilitrando a entrada de marginais e usuários de drogas (Fotos:Portal Infonet)

Parte do muro derrubado na Escola Estadual Olímpia Bittencourt, localizada no bairro Santos Dumont, está causando transtornos a toda a comunidade estudantil. Isso por conta da constante entrada de marginais e usuários de drogas.

“Eu não quero aparecer não. Mas aqui tem muito roubo. A escola é boa, mas a gente estuda com medo porque com aquele muro aberto, entra qualquer pessoa e pode fazer maldade com a gente. Todo mês a escola é assaltada”, diz uma estudante da 4ª série lembrando que escola oferece do 1º ao 5º ano.

De acordo com a diretora Marta Amorim, a escola estava passando por uma reforma e os alunos estavam estudando em um prédio alugado pela Secretaria de Estado da Educação (SEED), no bairro Santo Antônio.

“Nós retornamos em fevereiro, e no dia que a empresa Itapé, contratada pela secretaria, fez a mudança, o motorista do caminhão bateu e derrubou parte do muro da garagem. Nós já fizemos diversas solicitações à empresa, mas até agora nada. Mas a secretaria já está tomando as providências e vai mandar consertar”, diz a diretora.

Só tem um lado do portão

Marta Amorim disse ainda que três vigilantes fazem a segurança da Olímpia Bitencourt. “É um pela manhã, das 6h às 18h. Um das 18h à meia-noite e um que trabalha nos finais de semana e feriados, das 18h às 6h. No período da tarde não temos. Estamos com uma funcionária que foi desviado por problemas de saúde, do setor e está nos ajudando na portaria. Com esse portão aberto, ficamos mesmo muito vulneráveis, o que vem angustiando alunos, pais e todos que trabalham na escola”, completa.

Culto

Sobre a denúncia de que a escola cedeu espaço para a realização de cultos evangélicos e que policiais fizeram abordagem, a diretora explicou que aconteceu em um único sábado.

Diretora Marta Amorim

Pegadas na parede da sala da direção denuncia a entrada de marginais

Escola está localizada no bairro Santos Dumont

“A professora Tânia solicitou o espaço da escola para fazer um culto de agradecimento. Aconteceu só um dia de sábado e os policiais não fizeram nenhuma abordagem. Por conta da falta de segurança na escola, eu pedi um apoio ao capitão Barbosa, da companhia do Lamarão e ele tem nos atendido. Quase todos os dias os policiais passam aqui para dar uma olhada na escola, por conta dessa vulnerabilidade. Foram os policiais de sempre, que vieram no dia do culto. Eles já conhecem a gente”, garante.

O Portal Infonet entrou em contato com o motorista da Empresa de Transporte Itapé, Josevaldo Teixeira, conhecido como ‘Gatão’. “Eu já conversei com a diretora da escola. Mandei fazer o portão e está terminando. Acredito que amanhã ou depois estaremos entregando o portão e a diretora disse que a secretaria vai fazer o muro”, promete.

Por Aldaci de Souza

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