OAB promove debate sobre cotas na Universidade Federal de Sergipe

(Fotos/Portal Infonet)
Centenas de pessoas compareceram ao auditório da antiga sede da OAB na Travessa Martinho Garcez, no centro de Aracaju na manhã desta segunda-feira, 19, para debater o sistema de cotas implantado pela Universidade Federal de Sergipe. As cotas destinam um percentual de vagas existentes nos cursos oferecidos naquela instituição para negros e estudantes oriundos da escola pública.

Na audiência pública, as pessoas terão espaço para expor seu pensamento, de forma plural e democrática, sobre o sistema de cotas, um mecanismo que vem sendo alvo de questionamentos judiciais em todo o país, disse o presidente da OAB em Sergipe, Carlos Augusto Monteiro Nascimento. Marcaram presença, representantes de várias entidades da sociedade civil, estudantes e o procurador da República Pablo Barreto.

O presidente da OAB afirmou que será elaborado um parecer sobre as discussões
Segundo o presidente da OAB, as discussões farão parte de um parecer encaminhado para o Supremo Tribunal Federal. “É salutar essa discussão para sabedoria dessa matéria. O Conselho federal da OAB chamou para si a discussão da matéria sobre as cotas, então essa discussão acontece em diversos Estados do país. A partir daí iremos aliar as opiniões discutidas com o parecer jurídico da OAB, procuramos o melhor que sair dessa discussão para elaborar um parecer para o STF”, afirmou.

Para o estudante Danilo Rabelo, da rede particular de Ensino, deve haver o sistema de cotas, mas numa proporção menor. “Eu não estou contra as cotas, o que eu vejo como problema é com relação as cotas de 50% pois acho que deveria ser de 20%, teria o mesmo alcance como inclusão sem prejudicar quem já vem se dedicando e acaba não passando mesmo com uma boa pontuação, é fazer justiça sem ser justo”, disse.

Danilo disse que as cotas devem existir com um percentual menor para as escolas públicas
Para José Rafael Marques dos Santos, que estudou durante toda a vida em escola pública as cotas servem para dar oportunidade a quem não tem como pagar para estudar. “Acredito que deve haver as cotas porque ajuda que não tem condições de pagar uma escola particular a ter o direito em igualdade com alunos das escolas particulares que possuem educação de qualidade, então esse número de 50% é justo” falou.

Por Bruno Antunes

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