Oficina de quadrinhos instiga leitura em escola estadual

Oficina de quadrinhos fomenta gosto pela leitura (Foto: Seed)

Com o objetivo de incentivar a leitura e ampliar os conhecimentos da linguagem, o Colégio Estadual Nelson Mandela levou, na tarde de quarta-feira, 30, o cartunista e contador de histórias André Comanche, que realizou uma oficina de Histórias em Quadrinho. A ação faz parte do projeto “Ler e Conhecer o Mundo”, coordenado pela professora Jeane Caldas, e contou com a presença de 40 alunos dos 6º e 7º anos.

Durante a oficina, André Comanche ensinou sobre os ícones, linguagem visual, linguagem não verbal e fez dinâmicas com os estudantes, transmitindo conhecimentos sobre as histórias em quadrinho. Ele desenvolve o Projeto “Lê Gibi”, através do qual recolhe quadrinhos de pessoas que doam e repassa para crianças que não têm tanto acesso a esse material.

“Junto com o repasse a gente sempre faz uma apresentação para mediar essa leitura. Não é apenas entregar os gibis, mas transmitir conhecimentos para que eles se sintam atraídos pelo universo das histórias em quadrinho e usufruam, consumam esse material. A gente faz oficinas, fala sobre a linguagem dos quadrinhos, tudo de uma forma lúdica e interativa”, disse.

A professora Jeane Caldas destacou que a atividade tem o objetivo de trabalhar mediadores de leitura. “A cada mês temos ações diferentes, e dessa vez trouxemos o André Comanche, que está trabalhando HQ. Queremos melhorar e fortalecer as práticas pedagógicas em sala de aula”, afirmou.

A diretora do Colégio Nelson Mandela, Edwilma Araújo dos Santos Silva, afirmou que a oficina é um incentivo à leitura e à interpretação. “É importante incentivar o aluno a se ater em uma leitura, seja ela de quadrinho, contos ou poesias. Instigá-lo a ter um novo vocabulário, conhecer histórias, e ter um senso crítico, que é importante para a formação do cidadão”, declarou.

Oficina

A oficina foi ministrada em sala de aula, onde os alunos ouviram atentamente às explicações do cartunista André Comanche. O aluno Matheus Vinícius Gomes disse ter gostado bastante da atividade. “Esse evento nos aproxima mais da linguagem. Quando estamos vendo os quadrinhos, criamos imaginações dinâmicas em cima daquilo que vemos. A gente se aprofunda mais no português e nas linguagens mundiais”, disse.

Já a aluna Rose Carla de Jesus Santos disse que as histórias em quadrinho abrem um leque de conhecimentos. “Eu leio sobre romances e outros gêneros, mas a respeito dos quadrinhos ainda não entendo de maneira aprofundada. É interessante porque, assim como eu, outros jovens leem, mas não conhecem bem. O mundo dos quadrinhos é muito vasto, pois é possível aprender sobre drama, romance, entre outras coisas. Enriquece a nossa cultura e o nosso conhecimento”, declarou.

Fonte: Seed

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